Imprimir

Notícias / Artes visuais

Mulheres da Síria vão pra batalha proteger suas famílias

Hypeness

“Meu marido morreu na linha de frente. E eu vou morrer na linha de frente. Que Deus nos ajude.” – Fadwa, 20 anos.

Somando dois anos incessantes de massacre, as mulheres da Síria unem-se para mostrar força igualitária emergindo das sombras de seus postos de comando na cidade de Alepo. O fotógrafo Sebastiano Tomada retratou em uma série fotográfica a força feminina de mulheres que estão sempre prontas para defender seus ideais.

A guerra civil na Síria que começou em março de 2011 já contabilizou mais de 120 mil mortos, segundo a ONU. A luta armada consiste na oposição ao presidente Bashar al-Assad. Começou com protestos pacíficos e hoje retrata uma guerra brutal entre forças leais à Assad e um grupo de milícias rebeldes. O resultado se define por mulheres na linha de frente de combate. E sem medo de morrer.


“Me sinto otimista. Vamos derrotar o regime e colocar fim à pobreza e maus tratos.” – Khansa, casada e dona de casa com 7 filhos, 42 anos.


“Minha casa em Daraa foi destruída por duas bombas. Me mudei para Alepo com minha família e optei por pegar uma arma e lutar contra o regime.” – Om Ahmad, dona de casa com 3 filhos, 72 anos.


“Que escolha temos?” – Rana, estudante, 20 anos.


“Ser maltratada por um guarda de segurança na linha de frente com o meu marido foi a coisa mais humilhante que já aconteceu com a minha família. Peguei uma arma e entrei para a luta.” – Om Faraj, dona de casa, 30 anos.


“Eu sou sincera à Deus. Isso é tudo o que eu preciso e quero. O resto virá com o tempo.” – Amal, dona de casa, casada com três filhos, 30 anos.


“O Ocidente não vê problema na Síria. Enquanto pedimos apoio, nossos filhos, amigos e familiares estão sendo punidos sem nenhuma razão.” – Ali, estudante, 16 anos.


“Eu luto pela vida e liberdade. Luto para provar que mulheres e homens são iguais.” – Benifet, viúva com seis filhos, 27 anos.
Imprimir