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Notícias / Artes Cênicas

Com construção colaborativa, espetáculo fala sobre o tempo e o envelhecimento no Sesc Arsenal

Da Redação - Isabela Mercuri

Um espetáculo nada convencional será apresentado nesta quinta-feira (06) no Teatro do Sesc Arsenal. Sem texto, com trilha sonora ao vivo e executado por um encontro de vários artistas, “De como habitamos o que ainda é busca” fala sobre a relação com o tempo, envelhecer e desejar.

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O argumento central da peça é de Daniela Leite, e a construção dramatúrgica é colaborativa. Daniela é da Cia Pessoal de Teatro, a iluminação é de Karina Figueiredo, da Confraria dos Atores. Estela Ceregatti e John Stuart são do Monofoliar e fazem a música, enquanto Luis Segadas, artista visual independente, é responsável pelo cenário.

A peça é sobre a memória, “um novelo emaranhado o bastante pra ser desfiado”, segundo a sinopse. A protagonista está se preparando para deixar o mundo dos vivos e ir para o mundo dos mortos, e nesta hora aparece “ele”, falando sobre o futuro. “Melhor esquecer, que a vida sem ontem fica mais leve”, ela acredita.

O projeto nasceu na residência artística “Leitura de Movimento”, do Sesc Arsenal, com Janaína Lobo. A partir de então, os artistas começaram a pesquisar e fizeram um ensaio aberto em outubro. Nesta quinta acontece a primeira apresentação do processo. “Acreditamos que através da troca com público o espetáculo terá potência de existir”, explica Daniela Leite.

Serviço

“De como habitamos o que ainda é busca”
Quinta-feira (06), às 21h
Entrada gratuita. Os ingressos serão distribuídos 1 hora antes da apresentação.
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