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‘Efeito tartaruga’ é tendência nos salões cariocas

O Globo

 A imagem de referência é o casco de uma tartaruga. Daí pintou a denominação “tortoiseshell effect” (lá fora) ou “efeito tartaruga”, como é conhecido por aqui um tipo de mecha que mescla os tons castanho, mel, dourado e chocolate no cabelo. Tendência nos salões graças à musa inspiradora Gisele Bündchen, que aderiu ao estilo, a nova técnica fisgou a estudante de Comunicação Mabi Renha, de 20 anos, típica carioca que curte o cabelo mais claro nas pontas.

— Sempre peguei muito sol, então tenho os fios mais louros nas pontas. Mas gosto de dar uma clareada discreta também, que é exatamente o que o efeito tartaruga faz — conta Mabi.

Com quatro misturinhas dispostas em diferentes potes, a colorista do Werner Patrícia Oliveira divide o cabelo em várias partes e, em cada uma, aplica com um pincel uma das porções, em esquema de revezamento. Primeiro, faz o processo somente nas pontas, e espera 15 minutos para então repeti-lo na parte de cima da cabeça. Passados 40 minutos, enxágua o produto e lava o cabelo.

— As cores são todas parecidas, o que provoca este efeito degradê no cabelo — explica Patrícia.
Para ela, a técnica funciona tanto para louras quanto para morenas (“o tom da base é que vai ditar como serão as mechas”), mas, na sua opinião, um corte de cabelo com movimento é essencial:

— Se o corte for reto, o degradê não tem tanto impacto.

Hair stylist do Walter’s Coiffeur, Kleyson Peres reforça outra característica para ficar bem com o efeito tartaruga: ter a pele bronzeada.

— Não combina com uma pele muito branquinha. É uma mecha em que você joga o cabelo para um lado e o dourado sobressai, e joga o cabelo para o outro e o chocolate aparece — ilustra Kleyson. — A vantagem desta mecha em relação ao ombré, por exemplo, é que ela não é marcada, então não precisa de retoque. O resultado é de um cabelo com movimento natural.


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