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Governo fala em criar centro de economia criativa e promete priorizar a área

Da Redação - Isabela Mercuri

Atividades que surgem do exercício da imaginação e que dão lucro e giram a economia. Esta é a definição de ‘Economia Criativa’, dada pelo escritor John Hawkins em seu livro ‘Creative Economy’. A modalidade, que engloba diversos setores, é a nova prioridade do governo estadual.

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Gastronomia, arquitetura, publicidade, design, artes, antiguidades, artesanato, moda, cinema e vídeo, televisão, editoração e publicações, artes cênicas, rádio, softwares de lazer, música, fotografia, ciência e medicina e inovação no varejo são as vertentes em que Mato Grosso pretende se tornar referência nacional. Para isso, cinco secretarias do estado se reúnem e estudam as ações que precisam ser implantadas.

“Foram desenhadas as primeiras ações tendo a centralidade na Secretaria de Estado de Cultura e caberá à Setas (Secretaria de Trabalho e Assistência Social ) realizar um diagnóstico sobre como anda a economia criativa em Mato Grosso”, explica o titular da pasta, Valdiney de Arruda, observando que ao mesmo tempo se prevê uma grande sensibilização da população sobre o conceito e a introdução do tema na sociedade e em especial pela comunidade educacional.

De acordo com a Assessoria do estado, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Senerli Paludo, afirma que a intensão é aproveitar as riquezas que existem no Estado. “São 14 os setores da economia tradicional que transformam a questão da cultura, do conhecimento local em negócios, a exemplo do design de modas, de joias, pintura, do setor moveleiro, dentre outros”, cita o gestor. Além da Setas, Cultura e Desenvolvimento Econômico, estão envolvidas as secretarias de Educação e Ciência e Tecnologia.

Já o secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, Leandro Carvalho, aposta na criação de empregos: “A economia criativa é toda indústria que usa como matéria-prima a criatividade, habilidade e o talento individual, proporcionando crescimento e emprego ocorrendo muitas vezes no meio cultural”. No Brasil, já são 22% dos trabalhadores formais nesta categoria.

Para incentivar a atividade, será criado na capital um centro de economia criativa. Ele vai funcionar como eixo de desenvolvimento nesta área, com foco na criatividade como fonte produtora: “E a cultura permeia esses mais diversos segmentos, incluindo publicidade, arquitetura, moda e o próprio patrimônio histórico”, conclui o secretário de Cultura.
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