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Chamado por olheiros da Globo, Ed Gama achou que convite para 'Quem Chega Lá' era fraude

Da Redação - Isabela Mercuri

Ele está solteiro, e avisa que agora é a melhor época para as garotas lhe darem mole, pois está de dieta. Avisa que vai trazer um Globo da Morte para o show de Cuiabá com 25 leões africanos, mas completa que “pode não acontecer, mas isso vocês só vão saber se forem ao teatro”. Seu maior sonho é ficar famoso o suficiente para casar com a Marina Ruy Barbosa, porque a Bruna Marquezine ficou rodada depois do Neymar. E este é apenas o começo do bom humor irreverente do alagoano Ed Gama.

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Sua veia cômica existe desde criança: “Eu sempre fui o palhaço da turma, imitava professores, alunos, diretores e já cheguei ao ponto de expulsar um professor de sala imitando o coordenador da escola. Acho que oficialmente essa foi minha primeira apresentação de humor, porque de chachê eu recebi uma suspensão de uma semana!”, conta o humorista em entrevista ao Olhar Conceito.

Profissionalmente, no entanto, começou em 2007 fazendo um quadro de humor em um programa policial. Trabalho que, para ele, não fazia nenhum sentido, já que “entre reportagens de assassinatos, sequestros e roubos, ninguém quer assistir humor”. Em 2010, então, ele migrou para os palcos.

No começo ele imitava personalidades da humor como Golias, Tiririca, Rodolfo e ET e outros. No entanto, admite que suas primeiras apresentações não foram tão incríveis: “Cheguei ao ponto de descer do palco pedindo desculpas. Mas aprendi demais fazendo bares e shows em lugares totalmente inóspitos. Tinha lugar que eu fazia show, onde os bêbados levantavam e falavam que poderiam contar piada melhor do que eu.. e realmente contavam!”, comenta Ed Gama.

A participação no quadro “Quem Chega Lá”, do Domingão do Faustão, foi inesperada. Ed estava fazendo um show em Recife, quando alguns olheiros da Globo que estavam no local gostaram do trabalho e o convidaram para participar: “No início eu pouco dei bola, porque achei que o cara era um 171, mas ainda bem que uma luz me fez ver que ele não era e eu participei do quadro. A luz se chama - insistência do próprio cara!”, explica.

A exposição tornou o artista nacionalmente conhecido, e aumentou suas possibilidades de apresentar o trabalho. No próximo domingo (17), por exemplo, ele vem a Cuiabá pela primeira vez trazer seu show.

Suas piadas falam sobre os mais variados temas, por meio de uma conversa com a plateia. “O único tema que eu nunca vou falar é sobre Maomé...O pessoal do jornal Charlie Hebdo não se deu muito bem, então melhor evitar”, brinca. Ele explica que o repertório surge de situações do dia-a-dia e “de observações de um desocupado meio retardado que consegue pensar em coisas que as pessoas normais não pensam porque estão ocupadas trabalhando”.

Ed se apresenta no anfiteatro do Liceu Cuiabano no próximo domingo (17), às 19h. Os ingressos estão à venda na Casa de Festas e no site Cabeça de Pacu e custam R$50.
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