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Notícias / Artes Cênicas

Família do bailarino Paulo Medina acredita que crime foi premeditado

Da Redação - Priscilla Silva

A versão feita pela família de Paulo Medina contradiz o depoimento de um dos suspeitos de ter matado o bailarino Paulo Paulo Gois Medina de 44 anos na noite desse domingo (14), no bairro Boa Esperança, em Cuiabá. De acordo com a sobrinha da vítima, Grisiele Medina, os laudos preliminares da Perícia Técnica e os exames de corpo de delito no suspeito preso em flagrante apontam para um crime premeditado, com a participação de mais de uma pessoa. Os laudos, segundo a família, descartam a hipótese de que o principal suspeito tenha mantido relações sexuais com a vítima antes do crime.

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Grisiele Medina participou do levantamento das provas junto à Polícia Civil. Segundo ela, “o local virou uma cena de terror e as investigações apontam que é praticamente impossível uma só pessoa ter cometido o crime”. Ainda de acordo com Grisiele, está praticamente descartada a versão do suspeito preso em flagrante, Rhuan Costa Neres, de 18 anos, de que ele teria mantido relações sexuais com a vítima antes de matá-lo.

Sobrinha e amigos de Paulo ressaltaram que ele não levava estranhos para casa. “Já estava certo de que Rhuan iria para a casa de Paulo, porque eles já se conheciam, ele foi até o São Gonçalo Beira Rio para buscar o garoto [Rhuan] e já em casa ele [Paulo] foi tomar banho. Nesse momento ele foi atacado pelas costas com um golpe de mesa, muito pesada, na cabeça e depois foi brutalmente esfaqueado, pelos bandidos”, afirmou.

De acordo com Grisiele, as investigações preliminares da Polícia Judiciária Civil (PJC), também suspeitam de que Paulo foi trancado dentro do banheiro antes de ser surpreendidos pelos suspeitos que teria tentado roubar o carro da vítima. “Eles tentaram roubar o carro dele [Paulo], mas não conseguiram depois de terem ficados ‘assustados’ com a cena do crime que cometeram”, declarou.

De acordo com a assessoria de imprensa da PJC, o laudo da perícia e o exame de corpo delito ficarão pronto dentro de 15 dias. O delegado Titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) declarou que o processo ainda não chegou à unidade.
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