Andrew Greene, antigo executivo da Stratton Oakmont e um ex-parceiro de negócios de Jordan Belfort – personagem vivido por Leonardo DiCaprio em "O lobo de Wall Street" – está processando o diretor Martin Scorsese e os estúdios Paramount por danos morais e quer o valor de US$ 25 milhões como indenização.

Segundo o site TMZ, Greene, que alega ter inspirado o personagem Nicky "Rugrat" Koskoff (vivido pelo ator P.J. Byrne), diz que o filme o difamou ao retratá-lo como um "criminoso e usuário de drogas" e por ter zombado de sua perda prematura de cabelo.

Na ação movida, Greene afirma que seus colegas de trabalho da vida real deram a ele o apelido de "Wigman" ("Homem-peruca") devido ao seu topete. No longa de Scorsese, o personagem é vítima constante de zombarias dos colegas por usar uma peruca.

Ainda de acordo com o processo, Greene se ofendeu com as atividades ilegais e antiéticas praticadas pelo personagem, como transar com prostitutas em frente aos colegas de trabalho.

Ele afirma que essa caracterização prejudicou sua reputação profissional e que nunca recebeu um pedido de autorização para o uso de seu nome, imagem ou identidade no filme. Além dos US$ 25 milhões, Greene também quer proibir a exibição de "O lobo de Wall Street", longa com cinco indicações ao Oscar 2014, nos cinemas.