Para quem ainda pensa que as lojas brechós se resumem a um reduto de roupas usadas é melhor rever o conceito. Vintage significa um estilo que parou no tempo, mas está sempre em alta, é a arte de reciclar estilos e tendências. Hoje a coluna traz os melhores brechós encontrados em algumas capitais de moda do mundo:

Londres

A Lower Marsh é uma rua bem na saída do metrô de Waterloo com dois brechós muito bons: o What the Butler Wore e o Radio Days. Ambos tem muitas peças ótimas, mas o primeiro é mais forte em vestidos 80s enquanto o segundo é forte mesmo em vestidos das décadas de 40 ou 50. Outro endereço, a Camden Passage é uma rua na região de Islington,um reduto dos fãs do vintage na cidade, lá fica o famoso Cloud Cuckoo Land, quem conhece fica impressionada com a conservação dos vestidos nesse brechó. Também está o Annie’s, brechó especializado em roupas dos anos 20 a 40, com destaque para a arara de vestidos de noiva e camisolas. E há também o brechó da Lily Allen, o do Lucy in Disguise, Com um espaço super bonito e as roupasbem conservadas. Tem como diferencial, a opção de alugar os vestidos e uma arara separada estava a coleção assinada por Lily e sua irmã.



Paris

Essa dica veio direto de uma amiga Chef de cozinha e também fashionista, Belquise Queiroz, que residiu em Paris, e retornou à cidade luz recentemente. Segundo ela, o melhor lugar para garimpar peças de brechó, é no bairro Marais (um bairro cool em Paris), e também em Montmartre. Porém, vale a pena conferir a Galerie Montpensierque fica no jardim do Palais Royal, (ao lado do Museu do Louvre), onde tem a loja mais especial de Paris para quem curte vintage, a Didier Ludot que, como disse a Bel, “parece um museu de moda do que brechó!”E é o mais renomado vintage shop da cidade, encontramos lá desde vestido Lanvin da década 20, Balenciagaou Courréges da década de 60 ou Lacroix, Mugler da década de 80 e outras marcas como, Chanel , Dior, Fendi de várias épocas. Além de roupas, a loja também tem uma grande variedade de bolsas, sapatos e casacos. Tudo é separado por ordem cronológica e devidamente etiquetado com informações sobre a peça. “Não deixem de passar por lá se for visitar Paris. É passeio pra horas e horas, já que o Palais Royal em si já é lindo”! Diz,Belquise.



New York

Há muitas opções boas em Nova Iorque, começando pela What Goes Around Comes Around. A famosa loja vintage vende, além de peças antigas e usadas, roupas da própria marca e tem um acervo vintage só com peças da grife, como acessórios e bolsas. A Second Chance é outro brechó, não tão lindo quanto o WGCA, mastem peças incríveis bem vintages, como Chanel, Hermès e mais recentes, Balenciaga, Dior, Valentino, fica próximo da WGCA. Também há o Amarcord, eleito pela New York Magazine como um dos melhores brechós da cidade, e a Ina, que é a queridinha das celebridades descoladas.



São Paulo

Aqui no Brasil, onde saem os melhores achados e boas surpresas aparecem, é no o brechó Vó Judith, na Vila Madalena e no Volta ao Mundo, na Pompeia. O primeiro é menorzinho, mais organizado e com preços ótimos, e o segundo é uma mega concentração de peças, em três andares superlotados e requer muita paciência pra garimpar. Narua Augusta, encontramos o B.luxo que não é dos mais baratos, mas vale muito a pena garimpar e adquirir peças de qualidade e vintage. É super bem cuidada, os artigos encontrados no brechó são comprados emvários lugares mundo.São roupas, acessórios, decoração, arte e pequenos mimos que vem de Berlim, passando por Paris e Nova Iorque, até a Ásia.



No entanto, usar roupas de brechó é cool, independente se for de marca ou não, para quem tem bom gosto e sabe se vestir bem, já é o suficiente. Estar uniformizada de grife das cabeças aos pés, em um mundo Hi-Lo, que pode ser considerado cafona.

Se você ainda tem um pouquinho de receio quando vai fazer compras em um brechó? Então as dicas que a Jana Rosa, colunista do site da Julia Petit, deu a Thais Lee no programa Fashion Stamp (que foi ao ar no Canal E!).