Com ares modernos e temática voltada ao universo adulto, a peça “Peter Pan para os já crescidos”, traz à região metropolitana de Cuiabá uma nova perspectiva sobre a história do menino que não queria crescer, e vivia ao lado de fadas, piratas e sereias. Para receber a proposta do grupo de atores, que saiu de Brasília e já passou por outras cidades do interior do país, o Centro de Eventos de Várzea Grande foi indicado como melhor opção de acessibilidade, estrutura e localização na cidade.
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Apostando na mistura entre tecnologia, interação, ludicidade e elementos pop, o espetáculo alia o texto original da história clássica de J.M Barrie com comentários bem humorados sobre a vida adulta. No espaço multiuso, os auditórios foram adaptados para proporcionar a equipe, formada por seis atores, sonoplasta e iluminador, um ambiente propício a sua caracterização, montagem e encenação. Ali também são recebidas, além de iniciativas culturais, como peças e exposições, eventos como reuniões, cursos, palestras e workshops.
Para isso, fez valer investimentos como na sonorização e iluminação do auditório, que conta com intervenções musicais e gráficas ao longo da apresentação. Deste modo, o aparato multimídia e audiovisual completo permite a execução de momentos nos quais Spice Girls, Xuxa e Rouge são referenciadas, assim como diversas outras homenagens lembradas ao longo do espetáculo.
Por meio destas e de outras memórias que construíram a personalidade de quem viveu a infância e adolescência nos anos 80 e 90, o público é levado a rememorar o período, por vezes soterrado pela rigidez da vida adulta. De acordo com a diretora da peça, Luana Proença, a ideia surgiu depois que o famoso texto foi levado para a interpetação de um grupo de alunos adultos. Na ocasião ela percebeu ter trazido a tona diversas emoções que a inspiraram a adicionar uma nova reflexão sobre o roteiro.
Assim, decidiu mostrar que, ao contrário do que sugere Barrie, a fase adulta também pode ser divertida. “Ser criança é maravilho, mas ser adulto também é, principalmente pelo fato de que como adultos podemos fazer as coisas que não podíamos fazer antes. Como criança eu sempre dependia de alguém, tinha que obedecer. Agora não. E isso que é legal. Quero mostrar que a criança que fomos não deixa de existir quando crescemos. Somos resultados vivos do que éramos.”
A diretora também explica que o projeto, patrocinado pelo Fundo de Apoio a Cultura, tem como objetivo levar o teatro a cidades que não sejam Capitais, onde, segundo ela, o circuito de peças é mais intenso. Foi assim, que ao entrar em contato com a Prefeitura de Várzea Grande, foram indicados a uma parceria com o Centro de Eventos. Localizado na Avenida Alzira Santana, o espaço tem acesso fácil, no centro da Cidade.
Além destas vantagens, o conforto nos auditórios e a disposição do espaço como todo, também foram considerados na escolha do Centro de Eventos, que se destaca como um dos princiais locais para a realização de iniciativas como essa na cidade.
Uma das curiosidades do espetáculo é que toda equipe conhece o roteiro e, eventualmente “rouba” as falas uns dos outros, aumentado a irreverência e a interatividade com a platéia. Com classificação etária mínia de 10 anos, a peça fica em cartaz ainda nesta sexta-feira (15) e no sábado, às 20h. No último dia da apresentação haverá ainda um desmonte cênico, às 16h, com um debate sobre a temática. Para mais informações e compra de ingressos os interessados podem entrar em contato pelos números (65) 3688-7200 ou (65) 99268-0535.
