Você sabia que a alopecia androgenética é considerada a forma mais comum de perda de cabelos entre os homens?
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E ocorre de forma progressiva e afeta mais de 50% da população masculina acima dos 50 anos.
O quadro pode ter início na puberdade ou na fase adulta.
Sabe-se que esse tipo de queda se relaciona principalmente, aos seguintes fatores:
Genética (herança poligênica)
Hormônios
Ambientais (suplementação e reposição hormonal)
A di-hidrotestosterona (DHT) é o principal hormônio envolvido com a calvície em indivíduos geneticamente suscetíveis. Ela age induzindo mudanças nos folículos. A partir dessa alteração, os fios por eles produzidos vão se tornando cada vez mais curtos, finos e menos pigmentados (miniaturização), até que ficam invisíveis e deixam de crescer.
O especialista indicado para avaliar e tratar a alopécia androgenética é o dermatologista, que avaliará sua queixa, levantará seu histórico de saúde e familiar e realizará o exame físico.
O procedimento é fundamental para encontrar sinais de miniaturização, e pode, desde logo, afastar outras causas da queda de cabelo. Isso é feito por meio de dermatoscopia ou tricoscopia —um microscópio que verifica o afinamento do cabelo, antes que seja visível a olho nu.
Exames sanguíneos são necessários para avaliar ou descartar outros quadros patológicos que causam outros tipos de alopécias.
Tratamentos nos quadros iniciais são necessários para uma boa resposta.
Tratamentos que chamamos de padrão ouro é o medicamentoso. Usa-se a finasterida e a dutasterida, que são capazes de bloquear a ação da DHT. E atualmente doses baixas de
Minoxidil oral vem sendo incluído nos tratamentos orais por provocar vasodilatação e maior irrigação dos folículos. Ressaltando que esses medicamentos devem ser prescritos pelo médico.
Já os tratamentos em consultórios médicos para melhores resultados e complementação,são:
Intradermoterapia - injeção de alguns ativos na derme do couro cabeludo;
Microagulhamento - microagulhas causam pequenas perfurações superficiais na pele;
MMP - microinfusão de medicamentos na pele por meio de um dispositivo eletrônico vibratório;
Uso de luzes - laser e/ou led. O implante de cabelo entra nessa modalidade terapêutica.
Já o implante capilar entra nessa modalidade terapêutica. A técnica vem evoluindo a cada dia e tem bom resultado. Consiste em retirar fios de cabelo do próprio paciente da região da cabeça onde não existam os receptores da DHT, a occiptal.
Os fios são colocados na parte calva —necessitando de uma área doadora compatível, por esse motivo não devemos esperar evolução da área calva—, mas o tratamento deve seguir para conter a evolução da doença. A técnica FUE, ( fio a fio sem cicatriz) é considerada a melhor técnica de implante capilar . A prática não substitui o tratamento, e requer manutenção constante.
Procure seu dermatologista e inicie logo os devidos tratamentos.