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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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21º Cinemato

Retorno de festival no Teatro da UFMT pretende resgatar e movimentar cinema mato-grossense

Foto: Reprodução

Retorno de festival no Teatro da UFMT pretende resgatar e movimentar cinema mato-grossense
O último Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá, o Cinemato, aconteceu de forma virtual em 2021, por conta da pandemia da covid-19 depois de um hiato de seis anos. Entre 22 e 28 de outubro deste ano, o evento retorna ao Teatro da UFMT, onde tudo começou, para a 21ª edição. Foi no Cinemato que nomes importantes como a atriz Dira Paes e o diretor Fernando Meireles ganharam os primeiros prêmios das carreiras. 

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As inscrições já estão abertas e seguem até 6 de agosto. O lançamento oficial do festival aconteceu na manhã desta quarta-feira (19), na sede do Inca, em Cuiabá. O secretário estadual de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), Jefferson Carvalho Neves, o adjunto da Pasta, Jan Moura, e o secretário-adjunto de Cultura de Cuiabá, Justino Astrevo, participaram do evento. 

O retorno do Cinemato às origens foi possível por meio de um convênio entre a UFMT, Governo de Mato Grosso, Prefeitura de Cuiabá, Sebrae-MT e FIEMT. A parceria colocou Cuiabá no mapa dos principais festivais de cinema do Brasil e fazendo com que a cidade seja sede do cinema nacional durante os dias de festival. 

De acordo com Jefferson, o retorno do Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá é um grande avanço para a cultura de Mato Grosso. O investimento feito pelo Estado será de quase R$ 500 mil.  

"Vamos continuar trabalhando muito para que isso seja uma realidade e que esse sonho que temos, de ter um cinema e um audiovisual cada vez mais forte, seja uma realidade. Daqui para frente temos só que avançar. Temos que ser cada vez mais exigentes. Com toda certeza vamos resgatar esse cinema e ter um cinema forte que Mato Grosso merece". 

A Programação do 21º Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá é ampla e diversa. Reúne filmes produzidos no pais e em Mato Grosso - nas mais diversas linguagens, ficção, documentário, animação dentre outras - tendo como marco temporal os filmes produzidos a partir do ano de 2021 - exceto os filmes dos homenageados e dos hours concurs.

A inscrição é divulgada em todo território nacional, os filmes inscritos serão examinados por uma comissão de renomados profissionais do setor, distribuídos nas categorias de curta metragem e longa metragem, sob a coordenação de um curador geral.

Serão exibidos 31 filmes no Prêmio Coxiponês. O Festival de cinema e Vídeo de Cuiabá ainda vai contar com uma nova categoria em 2023, destinada a videoclipes. No Teatro da UFMT também serão realizadas apresentações culturais com artistas regionais e uma feira. 

"Importância não somente para o audivisual mato-grossense e brasileiro, mas também para outras linguagens que o cinema abarca: música e artes visuais, por exemplo. A Lei Paulo Gustavo e Aldir Blanc revelam muito essa necessidade do Brasil se reconhecer, mas isso só é possível se os recursos forem distribuídos de maneira mais democrática e que as pessoas tenham mais acesso para poderem fazer suas realizações". 

Pachamama é temática do festival 

O tema do 21º Cinemato é "Pachamama", a Mãe Natureza, um mito presente na cultura de diversos povos sul-americanos e conclama uma reflexão contemporânea entre as imagens simbólicas, do cinema e das relações entre os seres humanos e a natureza, o feminino e o masculino.

O cineasta e idealizador do evento, Luiz Borges, explicou que o apoio do Estado e do Município para a continuidade do festival é essencial para levar o cinema mato-grossense para o mundo. Para ele, a homenagem do evento ser destinada à Dira Paes vai de acordo com a temática. 

"Quem seria a figura mais representativa para receber nossa homenagem? É a Dira Paes, que é uma guerreira, tem mais de 43 filmes, ganhou o primeiro filme da carreira aqui e criou um vínculo muito grande com nosso festival". 

A superintendente de Economia Criativa da Secel-MT, Keiko Okamura, afirma que este é um momento histórico quando se fala no montante de recursos e investimentos no setor audiovisual.

“A difusão tem um importante papel no ecossistema do setor, uma janela importante para a produção do Estado e do Brasil. Um momento de trocas, formação, acesso e valorização da produção audiovisual do nosso país”, finalizou.

 Com o Instituto Inca como realizador e o Governo do Estado de Mato Grosso como maior patrocinador, o Festival conta também com o patrocínio do Canal Brasil e segue com a Universidade Federal de Mato Grosso e a Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência (Procev-UFMT) como parceiras, juntamente com outros apoiadores.
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