Criado pelo apresentador e produtor Roberto Kililla, o Kililla Cast tem viralizado com milhões de visualizações no Instagram e Tik Tok com entrevistas de garotas de programa de luxo. Douglas Unger, que divide a apresentação do podcast com Kililla, explica que as profissionais do sexo encontraram um espaço para se expressarem e contarem as próprias histórias de vida. 

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“Nossa intenção é conhecer a história dessas pessoas, essas mulheres comentam que nenhum lugar dá voz para elas. Elas nos procuram porque nós damos essa voz para elas, tratamos com respeito e carinho, elas se sentem bem e está rolando”. 

O idealizador do Kililla Cast explica que a ideia era entrevistar pessoas aleatórias durante o podcast. No entanto, ele começou a ter dificuldade para achar convidados que rendessem engajamento nas redes sociais. 

“Um amigo meu que faz arte para Fire, um clube de swing, falou que conhecia uma atriz pornô e uma stripper, caso eu quisesse convidar para o podcast. Fizemos e deu uma repercussão boa, coloquei no Tik Tok e o vídeo chegou a 3 milhões de visualizações, só que eu não tinha visto, fui ver três meses depois”, diz Roberto. 

De acordo com eles, o engajamento do podcast começou primeiro fora de Mato Grosso, fazendo com que muitos dos seguidores pensem que as entrevistas são gravadas no Sudeste brasileiro. Atualmente, o Kililla Cast é custeado pelos apresentadores e não possui patrocínios. 
 

 

 

 

 

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“É no corte que temos mais visualizações. Depois, a capa da revista Sexy viu o vídeo e também pediu para vir. Um corte dela rendeu 4 milhões. Tentei mudar o tema, mas não deu certo, não dava repercussão tão grande. As musas de fora como do Vasco e garotas de programa de luxo começaram a procurar o podcast para vir. Começaram a vir de fora, de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina”. 

Douglas ressalta que as próprias convidadas custeiam a viagem para Cuiabá, onde o podcast é gravado. Para ele, os temas sobre sexualidade que são abordados durante as entrevistas geram identificação nos ouvintes. 

“Costumamos dizer no podcast que todo mundo tem um segredinho. As pessoas têm seus segredos, algo que é delas, mas acabam ouvindo isso ser contado de uma forma natural por outra pessoa. Isso faz com que ela se identifique com o conteúdo, às vezes ela tem uma prática diferente, acha que é errado ou tem um tabu com relação aquilo, mas ouve alguém falar abertamente e acaba se sentindo bem”. 

Nos últimos três meses, o Kililla Cast saltou de 1,8 mil seguidores no Instagram para mais de 50 mil. Apesar das entrevistas com garotas de programa e musas, Douglas ressalta que ele e o parceiro de podcast estão abertos a outras temáticas. 

“Não gostamos de rotular o podcast como adulto ou do nicho sexual, somos um podcast de humor, onde ouvimos histórias engraçadas. Tanto que terão pessoas que têm histórias interessantes, mas que não estão ligadas aos temas sexuais”. 

Roberto destacou que a maioria dos seguidores do Kililla Cast são de cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, mas nos últimos meses o podcast tem performado bem também em Mato Grosso. 

“Nosso podcast não começou aqui em Cuiabá, a maioria dos nossos seguidores é de fora, de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, além de outros países como Portugal e alguns brasileiros em Miami. Agora começou a aparecer aqui em Mato Grosso, no Nortão”.