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Terça-feira, 08 de outubro de 2024

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pirofagia e perna de pau

Com diesel e tochas em chamas, cuiabano se dedica à técnica circense de cuspir fogo: ‘é uma adrenalina’

Foto: Lóri Cardozo

Com diesel e tochas em chamas, cuiabano se dedica à técnica circense de cuspir fogo: ‘é uma adrenalina’
Desde o final de fevereiro, o cuiabano Wally da Luz, de 24 anos, se dedica à técnica circense de "cuspir fogo", como a pirofagia é conhecida popularmente. Ele conta que desde criança ficava encantado por pirofagistas que faziam shows cuspindo líquido inflamável em tochas de fogo. 


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“Descobri meu lado artístico recentemente, mas quando era criança já via a pirofagia e achava muito legal, ficava em cima da pessoa pedindo para treinar. Agora que estou grande, estou indo para cima com tudo e vai dar tudo certo, vão aparecer novas chances e oportunidades”. 

Antes do carnaval deste ano, Wally também se abriu para aprender outra técnica circense: a perna de pau. Depois de muitos treinos para conseguir controlar o equilíbrio na estrutura de 60 centímetros de altura, o cuiabano decidiu unir as duas artes e praticar a pirofagia em cima da perna de pau. 



“Sempre gostei de arte, acho muito da hora. Quando vi que conseguia andar na perna de pau e estava legal, pensei em unir os dois: pirofagia em cima da perna de pau. Fiz a primeira vez, deu certo e continuei fazendo”. 

Desde que decidiu se dedicar à pirofagia, os treinos de Wally são constantes. Sob o olhar atento da namorada, a fotógrafa Lóri Cardozo, que se posiciona de longe para registrar as chamas mais altas, Wally enche a boca de diesel e cospe o líquido nas tochas. 

“É melhor usar parafina líquida, mas com diesel funciona bastante, é bom também. A parafina líquida deixa um gostinho ruim na boca, mas só na hora que está ali, depois você cospe na tocha e faz o fogo. Já o diesel deixa um gosto e um cheiro ruim por um bom tempo, mas é pela arte”. 

O jovem artista também se anima com a admiração das pessoas que passam por perto e se surpreendem com as chamas. “A primeira vez que fiz, deu uma adrenalina, aquele fogo subindo. Deu certo, nunca deu nada errado, nunca me queimei”. 

Wally já pensa em transformar o hobby em uma fonte de renda, fazendo performances em eventos, por exemplo. 

“É um hobby que quero transformar em trabalho, se der tudo certo vão aparecer mais chances de aparecer em eventos e tal. O que aparecer, eu vou para cima com tudo”.
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