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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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enquete do site uol

"Muito Mais que o Amor" álbum da banda Vanguart é considerado o melhor de 2013 pelos internautas

Foto: Reprodução

Com 59.922 votos ou 42,2% da preferência do público, a banda Vanguart de Cuiabá teve o álbum “Muito Mais que o Amor” eleito como o melhor de 2013, pela enquete realizada pelo site UOL “Retrospectiva 2013”, na categoria Música Popular Brasileira (MPB), batendo mestres da música como Ney Matogrosso e Arnaldo Antunes. A votação encerrou nesta sexta-feira (27). 

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Com muita coragem na bagagem, o grupo oriundo de Cuiabá, ganhou o Brasil ao se instalar em São Paulo e conseguir batalhar no cenário musical e emergir como o que há de novo na música brasileira.



Além da participação na enquete do UOL, o Vanguart também concorre pela revista Rolling Stones à melhor canção de 2013 “Meu Sol”, cujo resultado sairá na edição de janeiro, mas por enquanto, o grupo recebeu apenas 1.122 votos, o que representa 4% da preferência.

Lançado neste ano, o álbum “Muito Mais que o Amor” consolida o romantismo da banda, mas traz um sentimento mais otimista, de descobertas e chegadas em contraste ao álbum “Boa Parte de Mim Vai Embora” de 2011 e que narrava a mudança de Cuiabá para São Paulo, e ia além, ao se despedir também das coisas do coração. “É um disco mais ensolarado”, diz a crítica.

Com mais de 10 anos de estrada, a banda que nasceu em 2002 alcançou um lugar ao Sol na cidade mais desejada do Brasil, São Paulo e se consolidou na música nacional. Hélio Flanders, o vocalista, já foi considerado pela Folha de São Paulo como o melhor cantor do Brasil da nova safra. O Vanguart também recebeu prêmio de melhor banda em 2012 pela MTV.



Em entrevista anterior à esta jornalista, Flanders falou um pouco sobre o porque do Vanguart conseguir tocar tantas pessoas com suas canções. “Acredito que emocionamos o público porque somos muito verdadeiros aos nossos sentimentos, logo as pessoas se identificam. Às vezes alguns artistas escrevem sobre uma vida que não é real e isso os distancia muito do público. Nós somos pessoas comuns e sentimos dores e amores e temos os sonhos de pessoas comuns, então por isso chega tão rápido nas pessoas”, disse na ocasião.

Como a vida de artista não é fácil, muito menos em Cuiabá (MT), o grupo optou por enfrentar a carreira musical munidos apenas do talento e da coragem e partiram para São Paulo. Sobre a falta de investimento e incentivo para a arte no cerrado do Brasil, Flanders alerta:

“Representar Cuiabá é uma coisa muito séria e queria que os artistas locais tivessem dimensão dessa responsabilidade. Abram os olhos, gestores, setores da Cultura.. acordem antes que não sobre mais nada na cidade. Valorizem seus artistas ou Cuiabá estará fadada a ser lembrada por... por... pelo que mesmo? Fazer arte em Cuiabá hoje deixou de ser um ato de coragem e se transformou em um ato de guerrilha. Woody Guthrie escreveu em seu violão, na década de 40: "Essa máquina mata fascistas". Dada as devidas proporções políticas e temporais, cabe como uma luva. Só falta o jovem pegar o violão e ir pra guerra. Avante”, defendeu.
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