Não apenas um ponto de encontro para artistas e músicos, mas um refúgio, um lugar em que a arte pode circular livre em experimentações, onde os sonhos saem do papel e ganham a vida, onde o fazer cultural não é regra, é paixão, doação. Em Cuiabá, este lugar se chama “Toma Espaço Musical” comandado por Caio Schlösser, mais conhecido como Billy Brown e que reserva surpresas para a cena musical e cultural. A proposta é abalar as estruturas da Hell City para voltar a ser e ter a efervescência cultural neste caldeirão de ideias.

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Além de propor parcerias, o Espaço Toma também possui estúdio para ensaio, aulas de música e até conserto de equipamentos musicais. Criar este recanto para a música não é somente uma necessidade, mas a vontade de poder trabalhar com aquilo que se tem paixão. Afinal, músico Billy Brown precisaria de um espaço para fomentar a sua arte e bolar seus ‘planos misteriosos’.

Ao seu lado conta com Matheus Mamoré, o publicitário Lucas Brandão, relações públicas Vinicius H. Moraes, o multi instrumentista Alife Oliveira, o professor de técnica vocal Hendson Santana e o Magro de Bigodes que toca junto com Caio no “Billy Brown e o Incrível Magro de Bigodes”.

Billy Brown pode até ter as rédeas do Espaço Toma, mas garante que tudo é participação, contribuição e parceria. “É meu, mas é nosso”, salienta. Afinal, o músico sabe bem que sem parceiros não se pode chegar longe. Entre as parcerias firmadas, o tatuador oficial do Espaço Toma agora é Maiko Pinguim, em que outros novos projetos devem ser anunciados em breve.

E da cartola de Billy Brown sai mais um coelho. Na sequência de um projeto iniciado no ano passado, após compor algumas músicas, o próximo trabalho era recrutar uma galera que se encaixe no perfil da banda. “A ideia é montar um super grupo de músicos, não virtuoses técnicos, mas sim virtuoses em musicalidade, a galera tem que tocar mais de um instrumento e cantar também”, contou.

Para acompanhá-lo nesta empreitada, já foram escalados os novos expoentes da música cuiabana: Theo Charbel, Felipe Pavani e Paulo Teixeira. A proposta é que haja sempre nomes que possam contribuir, para que o grupo não passe por eventuais desfalques. O primeiro ensaio acontece ainda hoje (16), e os músicos devem definir um nome para o projeto.



“Tenho várias composições autorais e foi isto que conquistou os caras para tocarem comigo. Eles acreditam nas minhas composições e eu vou apostar nelas também. Uma versão ou outra será feita das músicas de bandas que gostamos, mas não haverá cover”, explicou.

Billy Brown acrescenta que serão realizados ensaios pelo período de até três meses. “Vamos ficar no forno por este período, talvez menos tempo, e aí depende muito do que vai se tornar o som com as influências musicais de cada um. Daí teremos um rumo para resolver nestes três meses como iremos lançar este projeto”, ressaltou.

Mas, sobre outros projetos Billy Brown fez questão de dizer que ‘tem muitos planos, mas nem tudo pode ser revelado’, ou seja, tem novidades e surpresas a caminho.

“O Espaço Musical surgiu com a proposta de atender e servir os músicos e amantes da música em Cuiabá. Estamos na ativa com estúdio de ensaio, aulas de música e conserto de instrumentos. É um ponto de encontro para os músicos. A ideia é dar um choque na cena cultural e musical de Cuiabá, com bandas surgindo, uma galera tocando junto, músicos recebendo formação e bandas circulando, mas um leque de coisas que vem aí. É impossível a galera não relevar. Apostamos em retomar o status da Hell City, mas se não for, também não tem problema. O prazer de fazer tudo isso já vale o esforço”, concluiu.