Muitas pessoas sonham com o casamento. Mas depois da festa, vêm a convivência. E com a convivência, vêm as responsabilidades, a necessidade de pagar as contas e de saber administrar o dinheiro. Mas uma pesquisa feita pelo Fundo Nacional de Educação Financeira (NEFE) dos Estados Unidos mostrou que 33% das pessoas com contas conjuntas já mentiram para o seus companheiros quando o assunto é dinheiro.

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A pesquisa foi feita com 2.035 pessoas, sendo que 35% confessaram já ter enganado o parceiro financeiramente. O resultado do projeto, publicado pelo jornal The Huffington Post, mostra que estes números são parecidos com os de 2011, onde 31% dos entrevistados admitiu ter mentido aos seus cônjuges sobre o dinheiro, e 33% por cento disseram que tinham sido enganados financeiramente.

Para a maioria dos casais, as mentiras financeiras tiveram um efeito negativo sobre o relacionamento. Três quartos (76%) daqueles que experimentaram a infidelidade financeira disseram que as mentiras afetaram o relacionamento de alguma forma, com quase metade (47%) admitindo que causou uma briga e um terço (33%) relatando que havia resultado em menos confiança no relacionamento.

No entanto, o que impressiona nos resultados é que dez por cento dos entrevistados disseram que a mentira, somando-se ai as discussões e brigas por conta da “infidelidade financeira”, culminou em divórcio. Em 2013, um outro estudo realizado pela Universidade do Estado do Kansas mostrou que discutir sobre dinheiro é um dos principais antecessores do divórcio, independentemente da renda do casal, de dívidas ou patrimônio líquido.