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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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reconhecendo espaço

Cuiabá: da corrida do ouro aos dias atuais, história será rememorada por SESC em oficina para crianças

Foto: Marianna Marimon

A antiga Cuiabá registrada pelos olhos saudosos de Walmir Leite

A antiga Cuiabá registrada pelos olhos saudosos de Walmir Leite

No início, Cuiabá era o ouro. As lavras do Sutil fizeram com que de todos os cantos do Brasil, pessoas migrassem para o Mato Grosso para descobrir nessas terras, as abundâncias da natureza, e os tesouros do cerrado. Negros e índios escravizados, trabalharam para dar a riqueza aos capitães do mato. Esta história perpassou pelos 295 anos da cidade, em que o santo negro São Benedito, assiste da sua capela ao lado da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, do alto do Morro da Luz, as mudanças que o tempo marcou na cidade do eldorado matogrossense.

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Enfim que neste 8 de abril, a terrinha completará 295 anos de história, e para comemoração, o SESC Arsenal realiza uma oficina no Museu do Artesanato na Casa do Artesão, que começa a partir desta semana, sendo realizada nesta terça-feira (11), quarta (12), quinta (13) e sexta-feira (14). A oficina “Conhecendo e reconhecendo seu espaço: Onde nasceu Cuiabá” será nestas datas com até quatro turmas.

Em reverência a data, o SESC propõe uma viagem pela história da cidade: ‘a origem do lugar que vivemos, seus primeiros habitantes e os que vieram depois, a singularidade das manifestações culturais que são fruto desse encontro. A atividade prática engloba a própria leitura dos participantes sobre a história da cidade através do uso de giz de cera em variadas técnicas’, explica o SESC.

Do Rio Cuiabá aonde nasceram as primeiras comunidades, o trabalho dos ribeirinhos, que até hoje encontram o sustento, e ali em sua beira, o que foi o nosso e sempre será O Porto, com o mercado municipal, repleto de frutas e peixes.

As tradições da terra: o cururu e o siriri, o peixe com maxixe, de tchapa e cruz, a cadeira na porta da casa no fim da tarde, o sol a preguiçar juntamente com os cuiabanos na rede herdada dos índios, e uma rica vida cultural com poetas como Silva Freira, Ricardo Guilherme Dicke e Dom Aquino Côrrea.

Esta história viva e rica será relembrada, mas, apenas para aqueles que ficam com o futuro: crianças de 8 a 12 anos. Agendamento de grupos: marciane@sescmatogrosso.com.br – 65-3611-0500
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