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Domingo, 28 de abril de 2024

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Cine Teatro Cuiabá

Com 27 peças e entrada gratuita, 1º Festival de Teatro Luiz Carlos Ribeiro começa na quinta

Foto: Reprodução

Com 27 peças e entrada gratuita, 1º Festival de Teatro  Luiz Carlos Ribeiro começa na quinta
A programação do 1º Festival de Teatro Luiz Carlos Ribeiro, que começa nesta quinta-feira (30), no Cine teatro Cuiabá, conta com 27 peças de teatro com entrada gratuita. Em um dos espetáculos, artistas regionais como Amaury Tangará, Nico e Lau, Pescuma, Henrique e Claudinho, Vera e Zuleika, Vera Capilé e o grupo Flor Ribeirinha se unem em uma homenagem ao ator, dramaturgo e diretor de teatro que morreu em 2018. 

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"Viva Luiz e Torna a Revivar" será apresentado no sábado (1º), às 19h. A peça é composta pelos amigos e parceiros de longa data de Luiz Carlos Ribeiro, além de artistas voluntários. O espetáculo vai unir teatro, cinema, música, cultura popular, dança e artes plásticas. 

De acordo com o diretor artístico do grupo Cena Onze e responsável pela gestão do Cine Teatro, Flávio Ferreira, Luiz Carlos Ribeiro deixou uma marca no teatro brasileiro. O ator, que nasceu no distrito de Mimoso, em Cuiabá, chegou a ser professor da MT Escola de Teatro, foi advogado e lutou contra a ditatura militar.  

"Luiz vive através de sua fecunda produção artística em nossos corações e mentes. E estará presente, contracenando com todo o elenco" disse. 

O festival conta com espetáculos de vários gêneros e para todas as idades. Na abertura do festival haverá exibição do MiniDoc “Luiz, um Pantaneiro Ladino”, produzido por Marcondes Araújo e Marcos Alessandro e a apresentação da performance “A Mala de Fugir e Outros Contos”, texto de Luiz Carlos Ribeiro, encenado pela Cia de Teatro Cena Onze.

Confira a programação completa:

Quinta-feira (30) 

A Mala de Fugir (Cia de Teatro Cena Onze) - às 19h30 

Inspirada no texto do livro “A Mala de fugir e outros contos”, de Luiz Carlos Ribeiro, a performance passeia pelo mundo dos personagens saídos da história de vida do autor, e falam sobre artistas de rua, de caixas de guardados misteriosos e histórias de Reis, de Rainhas e de coisas das terras das Mil e Uma Noites. Esse mundo não é mera repetição de contações.

É real e mostra criaturas com vida própria, cara, cor, cheiro, som no tempo e espaço de nossa memória afetiva e de nossos sonhos. E com a benção e a permissão dos artistas contadores de histórias presentes e dos ausentes, iremos acompanhar essa homenagem dedicada ao mestre. Respeitável Público: vamos presenciar o sonho e o gênio inventivo de Luiz Carlos Ribeiro.

Atuação: Marcio Campos, João Marimon e Marcos Borges. Direção Musical: Paulo Fábio. Figurino e Cenografia: Jane Klitzke. Produção: Marcondes Araújo. Assistente de palco: Sophia Campos. Direção: Mariah Girardello. Direção Geral: Flávio Ferreira

Luiz, um pantaneiro ladino (Entrevia Produções) - às 20h

Um minidocumentário, que traz relatos, fotos, vídeos dos amigos e dos trabalhos de Luiz, sobre suas andanças pelo mundo genial do teatro e da cultura. São lembranças revividas do ator, diretor, escritor e humanista Luiz Carlos Ribeiro, que tanto contribuiu com o nosso país. É contação da história da vida desse pantaneiro ladino e generoso, que tem  encantado  tantas  gerações.

Roteiro e Edição: Marcos Alessandro e Marcondes Araújo. Captação de Imagens: Marcos Alessandro, Marcondes Araújo, Arquivo Pessoal.

Vai morrer, porco - às 20h35 

Em “Dois Perdidos Numa Noite Suja”, Plínio Marcos discorre sobre a vulnerabilidade de dois personagens que tentam sobreviver em uma situação de miséria agravada pela ausência de emprego formal para dois homens adultos com baixa escolaridade. Vale mencionar que o espetáculo objeto deste projeto faz uma nova leitura dessas duas figuras marginais consagradas pela obra do dramaturgo.

Assim, em “Vai Morrer, Porco!”, depois de fazerem bicos pela cidade, os personagens Tonho e Paco dividem um espaço insalubre onde, na frente do público, dormem, comem, bebem, se lavam e fazem planos. Neste local seus conflitos materiais se tornam evidentes através de objetos que, para os cidadãos médios, têm pouca significância. É assim que um sapato se torna o estopim de uma relação que vive cotidianamente suas escaramuças de gato e rato. Esse processo de exposição visa aproximar ainda mais o público destas personagens.

Direção: Luciano Paullo Dramaturgia: adaptação do texto Luciano Paullo, Benone Lopes e Ismael Diniz. Atuação: Benone Lopes (Solta cia de Teatro) e Ismael Diniz (teatro plenilúnio. Produção: iram Almeida. Cenário: Eliel Regis de Lima. Figurino: Ismael Diniz. Maquiagem: Coletivo. Sonoplastia: Ismael Diniz. Operador de som: Luciano Paulo. Iluminação: Marcelo Peske. Operador de iluminação: Marcelo Peske. Contrarregragem: Eliel Regis

Duração do espetáculo: 40 minutos

Classificação Indicativa: 16 anos


Estações - às 21h25

Na turbulenta estação, as vidas dos passageiros se entrelaçam sob o olhar do enigmático Maquinista. A história - do músico Marcelo e da famosa Leda Brasil - nunca mais seria a mesma, ao fazerem uma inexplicável e misteriosa viagem no tempo. Quem ou o que está por trás dessa viagem?

Direção: Tiago Tafarel. Dramaturgia: Rinander Gonçalo Alvares da Costa. Atuação: Agnaldo Rodrigues, Any Lemes, Karina Jatobá, Ludy Landes, Luís Kawakami. Produção: Elizabete Nascimento, Luiz Antônio Tolotti e Luiza Silva. Cenário: Produção. Figurino: Coletivo. Maquiagem: Tiago Tafarel e Ludy Landes. Sonoplastia: Tiago Tafarel. Operador de som: Rinander Gonçalo Alvares da Costa. Iluninação: Luiz Antônio Tolotti. Operador de iluminação: Luiz Antônio Tolotti. Contrarregragem: Coletivo.

Duração do espetáculo: 30 minutos

Classificação Indicativa: 16 anos


Sinhadores - às 22h05

Sinhadores fala sobre como é viver em comunidade. As dificuldades, anseios, vontades e regras impostas. Viver em comunidade é fechar os olhos para o conhecimento. Assim vivem os sinhadores, com os olhos fechados, porém, com o coração aberto para sonhos, imaginando uma comunidade em que todos sejam tratados como iguais.

Direção: Wanderson Lana Dramaturgia: Wanderson Lana. Produção: Ana Paula Dorst. Cenário: Grupo Teatro Faces. Figurino: Ana Paula Dorst e Kiko Sontak. Maquiagem: Grupo Teatro Faces. Sonoplastia: Luiz Ipolito e Tiago Vasconcelos. Iluminação: Gabriel Krusquevis. Operador de iluminação: Gabriel Krusquevis.

Duração do espetáculo: 50 minutos

Classificação Indicativa: Livre


Sexta-feira (31)

Pantanal: memórias esquecidas - às 17h 


O pantanal é feito de vaqueiros, é feito de cavalheiros, de canoeiros, de barqueiros, de cururueiros, de ribeirinhos... E feito de pessoas que vivem e sobrevivem no Pantanal. A peça teatral Pantanal, Memórias Esquecidas é uma experiência sensorial e emocional. O espetáculo é resultado de uma intensa e sensível imersão realizada entre os meses de janeiro, fevereiro e março de 2022, nas regiões de Poconé, Pantanalzinho, Porto Cercado e Transpantaneira. O espetáculo conta as histórias de vaqueiros, curandeiros, ribeirinhos, barqueiros e cururueiros que se relacionam com o bioma.

Direção: Maicon D’Paula. Dramaturgia: Venício Bulhões. Atuação: André Moraes, Beto Carioca, Janailson Martins e Venício Bulhões. Produção: Ely Santos. Cenário: Ely Santos. Figurino: Ely Santos. Maquiagem: Cia Vostraz de Teatro. Sonoplastia: Beto Carioca. Operador de som: Beto Carioca. Iluminação: Thiago Rocha. Operador de iluminação: Thiago Rocha. Montagem: Maicon D’Paula

Duração do espetáculo: 34 minutos

Classificação Indicativa: Livre


Complexo Metade Cheio - às 17h50

No complexo Metade Cheio vivem, Joana, Jasão, Alma, Creonte, senhor Egeu, Corina e as comadres... Histórias parecidas e distantes e tantas outras realidades em meio ao amor, traição, lágrima, gosto de fel, ventre, vida, morte, ritmo, canção da alma ferida a narrativa se desenrola.

Direção: Coletivo. Dramaturgia: Adaptação Chico Buarque e Paulo Pontes. Atuação: Roger Neves, Mariana Neves e Aline Fauth. Produção: Kami Amorim. Cenário: coletivo. Figurino: coletivo. Maquiagem: coletivo. Sonoplastia: coletivo. Operador de som: coletivo. Iluminação: Vitor Falcão. Operador de iluminação: Vitor Falcão. Contrarregragem: coletivo. Montagem: coletivo. Duração do espetáculo: 40min

Classificação Indicativa: 16 anos

O voo sobre o oceano - às 18h50

Brecht escreve sobre o primeiro voo sobre o oceano, nele o piloto Lindberg sobrevoa por 33h30min. E Brecht em sua versão indagou-se nessa questão egoísta e individualista do ser humano e o fato da sociedade hipócrita de endeusar uma pessoa que não estava lutando pelo coletivo. Em nossa versão, inspiramos nesse mesmo voo, mas agora realizado por uma mulher que enfrenta todos os desafios encontrados dentro de uma sociedade assim como: machismo, patriarcado, opressões. E mesmo assim somos esquecidas como tantas outras mulheres na história.

Direção: Helouise Fransolin. Dramaturgia: Inspirado na obra de Bertolt Brecht. Atuação: Andressa Costa, Helouise Fransolin, Malu Brandão. Produção: Kami Amorim. Cenário: Julia Rocha. Figurino: Julia Rocha. Maquiagem: Julia Rocha. Sonoplastia: Roque Almeida. Operador de som: Roque Almeida. Iluminação: Marcos Roberto. Operador de iluminação: Marcos Roberto. Contrarregragem: Julia Rocha. Montagem: Julia Rocha.

Duração do espetáculo: 20min

Classificação Indicativa: 12 anos


Sinuca de Bico - às 19h20 

Fulana, uma jovem adulta, sonhadora e produtiva, se vê mergulhada em preocupações e sentimentos que a paralisam. Em sua cabeça, a depressão e a ansiedade se personificam e tomam conta dos seus pensamentos. Ela se vê cada vez mais esgotada, lutando contra o cansaço físico e mental. Ao procurar uma resposta para as suas angústias, ela recebe uma revelação surpreendente.

Direção: Rodrigo Zaiden. Dramaturgia: Yasmin Moreira. Atuação: Andressa Costa, Mariana Neves e Aline Fauth. Produção: Kami Amorim. Cenário: Tamii. Figurino: Tamii. Maquiagem: Tamii. Sonoplastia: Lívia Freire. Operador de som: Livía Freire. Iluminação: Vitor Falcão. Operador de iluminação: Vitor Falcão. Contrarregragem: Tamii e Kami Amorim. Montagem: Tamii e Vitor Falcão

Duração do espetáculo: 50min

Classificação Indicativa: 18 anos


Educação, Religião, e Lei. Pra Quem? (Grupo De Teatro Rowetsi) - às 20h10

Num ritual Xavante, um político diz que vai dar educação porque o índio não tem educação, um padre diz que vai ensinar a religião porque o índio não tem religião e um legislador que fala discute que índio não tem lei, e continua a roda de dança e o canto.

Para Menores - às 21h

As experiências da bailarina Elka Victorino, como professora de dança no Sistema Socioeducativo de Cuiabá, impulsionam o processo de construção do espetáculo de dança contemporâna/performance “Para Menores”. A imersão em uma “cultura de cadeia” possibilitou a criação de uma rede de relações entre os corpos da bailarina e dos adolescentes encarcerados, num processo rico em afeto e contaminações.

O ambiente de conflitos, a tensão de uma prática relacional, produziram faíscas para a criação em dança. Momentos desse processo, fagocitados, digeridos e transformados em alimento para a produção de partituras coreográficas, aparecem como pontos da memória na dramaturgia.

Direção: Thereza Helena. Dramaturgia: Elka Victorino e Thereza Helena. Atuação: Elka Victorino. Produção: Elka Victorino. Cenário: Róbson Oliveira. Figurino: Elídio Corrêa. Sonoplastia: Composição dos jovens do CASE - Cuiabá-MT. Operador de som: Débora Veiga Ruiz. Iluminação: Róbson Oliveira. Operador de iluminação: Róbson Oliveira. Montagem: Elka Victorino e Thereza Helena. Fotografia e design gráfico: Fred Gustavos. Duração do espetáculo: 45 minutos

Classificação Indicativa: 16 anos

A Entrega - 22h 

Samantha é uma jovem negra e a primeira de sua família a entrar para a faculdade. Nesse contexto, ao chegar à cidade de Cáceres para cursar medicina na UNEMAT, as histórias de vida de um músico e de um entregador de delivery acabam influenciando na jornada de Samantha. Que, ao ser tocada por uma paixão, desestabilizada por uma grande pandemia e abalada por uma enorme perda, acabará encontrando forças em uma amizade inesperada fruto de algumas entregas.

Direção: Maria Madalena Souza Pinto. Dramaturgia: Karina Moreira da Cruz Rodrigues. Produção: Iram de Almeida e Gessica Pereira Pinto Atuação: Arthur Alexandrino Pedroso Silva, Mariana Aparecida de Jesus da Silva, Darlon Senna Machado, Eduardo Luz Mendonça, Karina Moreira da Cruz Rodrigues, Anna Clara Santos Teixeira. Cenário: Coletivo. Figurino: Coletivo. Maquiagem: Coletivo

Duração do espetáculo: 30 minutos

Classificação Indicativa: 14 anos


Sábado (1º)

Polos - às 9h

Movida por suas extremas alterações de humor a personagem nos leva a conhecer as duas personas que possui dentro de sí. Nesse sentido, a peça relata os problemas enfrentados por pessoas acometidas pelo transtorno afetivo bipolar e aqueles com quem se relacionam.

Direção: Michelly Genuino e Karina Moreira. Dramaturgia: Michelly Genuino e Karina Moreira. Atuação: Michelly Genuino e Karina Moreira. Produção: Michelly Genuino, Karina Moreira e Eduardo Luz. Cenário: Michelly Genuino, Karina Moreira e Eduardo Luz. Figurino: Michelly Genuino e Karina Moreira. Maquiagem: Michelly Genuino e Karina Moreira. Sonoplastia: Eduardo Luz. Operador de som: Eduardo Luz. Iluminação: Eduardo Luz. Operador de iluminação: Eduardo Luz. Contrarregragem: Eduardo Luz. Montagem: Michelly Genuino, Karina Moreira e Eduardo Luz

Duração do espetáculo: 10 minutos

Classificação Indicativa: 16 anos


Quimera - às 9h20


Quimera faz uma crítica a pressão social em torno da estética feminina, que se desdobra em consequências negativas em vários âmbitos da vida da mulher, levando a quadros de ansiedade, depressão, transtornos alimentares, prejuízos financeiros, entre outros. Mariana verá a perfeição utópica que lhe fora imposta se transformar num monstro que devorará sua essência.

Direção: Patrícia Alves Pereira. Dramaturgia: Patrícia Alves Pereira . Atuação: Mariana Aparecida de Jesus Silva. Dionila Gomes Tavares. Patricia Alves Pereira. Produção: Todas as integrantes Cenário: Todas as integrantes. Figurino: Todas as integrantes. Maquiagem: Patrícia Alves Pereira. Sonoplastia: Coletivo. Operador de som: Coletivo. Iluminação: Coletivo. Operador de iluminação: Coletivo. Contrarregragem: Todas as integrantes. Montagem: Coletivo

Duração do espetáculo: 25 min

Classificação Indicativa: maiores de 12 anos


Jogos Teatrais para Coro e Coralidade - às 9h55

A questão do coro e da coralidade foi fundamental para a história do teatro. O coro, na tradição teatral, é uma forma de apresentação que se originou na Grécia Antiga. Naquela época, o coro era composto por atores cantando e dançando juntos para contar histórias épicas e mitológicas, atuando como um elo entre os personagens e o público, comentando sobre as ações dos personagens e ajudando a transmitir mensagens e temas importantes da peça.

Na tradição do teatro ocidental, o coro ainda é usado em algumas peças, embora sua presença tenha diminuído ao longo dos séculos. Algumas das peças mais famosas que incluem o coro são as peças gregas clássicas de Ésquilo, Sófocles e Eurípides, bem como algumas peças de Shakespeare, como "Romeu e Julieta".

Hoje em dia, o coro, na tradição teatral, pode ser visto como um elemento estético e artístico, que pode acrescentar profundidade e significado à peça. Além disso, o coro pode ser usado para apresentar cenas de multidão, criar uma atmosfera lúdica e contribuir para a música e a dança na peça. Usado em muitos espetáculos contemporâneos, ele inclui a possibilidade de novas coralidades, ampliando sua ação.

Gestação de Cam - às 11h

A peça conta a história de três mulheres pretas que não tem memória. A única informação que sabem é que foram amaldiçoadas a compartilham do mesmo nome: Cam. Um dia nasce uma criança que elas devem proteger da mesma maldição e para tanto elas devem buscar pelo mundo o seu verdadeiro nome.

Vamos acompanhar essa busca pelo nome de origem e nessa intempérie o público descobre com as mesmas as escrivências de suas vidas. Nesse caminho árduo elas se encontram com divindades e mistérios da mata fechada que lhes pedem uma tarefa: atravessar um recém-nascido para o plano físico. Enquanto resgatam suas histórias entre folhas e terras questiona-se o que pode o poder da memória? O que fica preso no corpo que não quer calar?

Direção: Coletiva. Dramaturgia: Coletiva. Atuação: Camila Zenzele Pinho, Larissa Fernanda de Andrade, Sara Alves Timótheo. Atriz convidada Alice Lucas. Produção: Camila Zenzele Pinho. Cenário: Coletivo. Figurino: Ricardo Almeida. Maquiagem: Ricardo Almeida. Composição da trilha sonora: Nega Lu, Percussionista: Moisés Ferreira. Iluminação: Ricardo Almeida. Operador de iluminação: Ricardo Almeida

Duração do espetáculo: 50 minutos

Classificação Indicativa: 12 anos


Poente - às 13h10

Em ‘Poente’, os atores André Ferreira, Maicon Campos e Victor Azambuja encenam quatro poemas selecionados a partir da obra da escritora e poetisa mato-grossense Luciene Carvalho. Em um retrato hiper-realista das dores sociais, a performance cênico-literária tem duração de aproximadamente 21 minutos. Com um recorte de poesia social, os poemas se transformam em dramaturgia para voz, corpo, sonoplastia e elementos cênicos que trazem a tona discussões pungentes sobre temas atuais, a exemplo do racismo ambiental e da dependência química. 

Direção: Luciene Carvalho. Dramaturgia: Luciene Carvalho. Atuação:André Souza, Maicon Campos, Victor Azambuja. Produção: Mano Raul e Neto Soares. Cenário: Luciene Carvalho. Figurino: Luciene Carvalho. Maquiagem: Coletivo. Sonoplastia: Mano Raul. Operador de som: Mano Raul. Iluminação: Maicon Campos. Operador de iluminação: Maicon Campos. Logística: Patrícia Martins; Produção de Arte: Victor Queiroz

Duração do espetáculo: 21 minutos

Classificação Indicativa: 14 anos


Todo mês sangra - às 14h10

Uma mulher num momento de recortes, colagens e lembranças entorno de diálogos, que lhe permitem questionar e ressignificar sua vida de mulher na contemporaneidade. A poesia está em ser mulher e respeitada por isso. Nesta encenação, através da dança, a violência contra a mulher é o mote apontado em agressões físicas diretas e agressões silenciosas. A peça alerta a distinção entre realidade ficcional e proximal. Por conotação, entre vida e jogo, entre realidade e representação. Dançar para uma perspectiva de respeito.

Direção: Clodoaldo Arruda. Assistente de Direção: Ronaldo Adriano. Dramaturgia: Clodoaldo Arruda. Atuação: Cassiane Leite. Produção: Fernando Zílio. Cenário: Clodoaldo Arruda. Figurino: Clodoaldo Arruda. Maquiagem: Não se aplica. Sonoplastia: Clodoaldo Arruda. Operador de som: Fernando Zílio. Iluminação: Ronaldo Adriano. Operador de iluminação: Ronaldo Adriano. Montagem: Teatro Experimental de Alta Floresta. Projeto Gráfico: Fred Gustavos | Fotografias: Miguel Anjo

Duração do espetáculo: 40 minutos

Classificação Indicativa: Livre


Os Saltibancos - às 15h

“Os Saltimbancos” é uma peça teatral baseada na obra de Chico Buarque, constituindo-se de um texto fortemente crítico e engajado. Neste espetáculo, a Cena do Drama incluiu novos elementos artísticos e linguísticos, a fim de atualizar o tema e discutir o contexto histórico da contemporaneidade brasileira. A trama apresenta um grupo de animais que se unem para combater a exploração de seus patrões, em um contexto de injustiças e desigualdades sociais. Na sua camada profunda, o texto é um rico documento histórico que discute o contexto sociocultural e político da Ditadura Militar no país. O texto apresenta grande beleza poética e, sobretudo, caráter engajado, típico do teatro político.

Direção: Agnaldo Rodrigues da Silva. Dramaturgia: Adaptação da obra de Chico Buarque, por Agnaldo Rodrigues da Silva. Atuação: Agnaldo Rodrigues da Silva, Ismael Diniz do Espírito Santo, Gabriel Brailowsky de Oliveira Fernandez, Juliana Ribeiro Teixeira, Dionila Gomes Tavares, Rafaela Aparecida da Silva Ferreira, Shirley Vieira Tavares, Luis Guilherme Rodrigues Leite, Arthur Alexandrino Pedroso Silva. Produção: Agnaldo Rodrigues da Silva. Cenário: Rafaela Aparecida da Silva Ferreira, Ludymilla Landes, Maria Clara Boaventura, Agnaldo Rodrigues da Silva. Figurino: Agnaldo Rodrigues da Silva, Rafaela Aparecida da Silva Ferreira, Julia Conceição Bispo Sebalho, Ismael Diniz e Ludymilla Landes.Maquiagem: Patrícia Alves Pereira. Sonoplastia: Luis Guilherme Rodrigues Leite e Arthur Alexandrino Pedroso Silva. Operador de som: Luis Guilherme Rodrigues Leite e Arthur Alexandrino Pedroso Silva. Iluminação: Luciano Paullo Operador de iluminação: Luciano Paullo. Contrarregragem: Patrícia Alves Pereira, Maria Clara Boaventura.

Duração do espetáculo: 45 minutos

Classificação Indicativa: Livre


Helena - às 16h

Helena é inspirada no texto de marina Colasanti, a moça tecelã. "Helena" traz uma discussão forte de temas atuais mostrando o ciclo de desconstrução e construção constantes que a mulher passa durante sua vida. enredo traz diversas formas de opressão, de ditaduras, de silenciamento, de machismo e preconceitos que o ser feminino enfrenta diariamente. A personagem Helena então vai se moldando à medida que esses discursos vão se colocando diante dela.

Direção: Yandra Firmo. Dramaturgia: Yrla Braga. Ilustração: Juliane Coelho. Produção: João do Couto. Cenário: Coletivo. Figurino: Sueli Jardim. Maquiagem: Caroline Barcelos. Sonoplastia: João do Couto. Operador de som: João do Couto. Iluminação: João do Couto. Operador de iluminação: João do Couto

Duração do espetáculo: 30 minutos

Classificação: 14 anos


As Aventuras de Zé Travessuras - às 16h40

Esta história é do pequeno José, mas com uma pitada de imaginação vira o grande ZÉ TRAVESSURAS, um jovem que vive com a cabeça na lua e que adora brincar, transformando tudo no castelo de sonhos. Zé está na sua fase quase adulta, deixando de lado suas fantasias para ser gente grande, quem ganhará essa batalha de soldadinho de chumbo.

Direção: Valter Lara. Dramaturgia: Valter Lara. Atuação: Dan ́núbio Senabio, Gisele Geise, Genival Soares e Paulo Velmont. Produção: Valter Lara. Cenário: Teatro Perebas. Figurino: Teatro Perebas. Maquiagem: Valter Lara. Sonoplastia: Músico Cênico/ Paulo Velmont. Operador de som: Musico Cênico/ Paulo Velmont. Iluminação: Valter Lara. Operador de iluminação: Valter Lara. Contrarregragem: Thalia Galli e Gisele Geise. Montagem: Teatro Perebas.

Duração do espetáculo: 60 minutos

Classificação Indicativa: Livre


Encardidos - às 17h50

O espetáculo performativo Encardidos tem como objetivo principal mostrar as marcas e as feridas presentes nas pessoas negras e como elas reverberam até os dias atuais. O projeto nasce a partir das experiências vivenciadas pelos integrantes do coletivo. A maioria dos relatos de racismo vivenciados pelos artistas tiveram início durante a infância. São situações que, por vezes, são constrangedores, e insuportavelmente dolorosas. De fato, o tema é o racismo, ainda extremamente presente na sociedade e enraizado na vida daqueles cuja cor da pele é preta. A experiência é construída com base em quatro programas performativos.

Direção: Maycon Castrovicky e Daniele Souziel. Dramaturgia: Maycon Castrovicky e Daniele Souziel. Atuação: Maycon Castrovicky e Daniele Souziel. Produção: Juciney Fernandes. Cenário: Jane Klitzke e Naiane Gonçalves. Figurino: Jane Klitzke e Naiane Gonçalves. Maquiagem: Coletivo Atro. Sonoplastia: Lysabeth Reis e Músico Convidado. Operador de som: Lysabeth Reis e Músico Convidado. Iluminação: Priscila Lima Freitas. Operador de iluminação: Priscila Lima Freitas.

Duração do espetáculo: 60 minutos

Classificação Indicativa: 12 anos


Viva Luiz e Torna a Revivar - às 19h 

Apresentado em caráter hors concours, o espetáculo reúne um grupo de artistas voluntários, amigos e parceiros de longa data do homenageado que abrange o teatro, cinema, música, cultura popular, dança e artes plásticas. Trata-se de uma celebração que se move no âmbito do afeto, onde a arte ao transpor tempo e espaço, ultrapassa a própria ideia da morte. Luiz vive através de sua fecunda produção artística em nossos corações e mentes. E está presente, aqui e agora, contracenando com todo o elenco.

Elenco: Amaury Tangará, Carlinhos Ferreira, Flor Ribeirinha, Lúcia Palma, Luiz Marchetti, Márcio Aurélio, Nico e Lau, Pescuma, Henrique e Claudinho, Romeu Benedito, Vera e Zuleika, Vera Capilé e Wagton Douglas. Concepção Cênica e Direção: Glória Albues. Direção de Produção: Claudete Jaudy. Produção: Lúcia  Palma. Programação Audiovisual: Felipe Albues Martins. Cenografia e Adereços: Augusto Prócoro. Iluminação: Hiald Iluminação

Extraterrestre - às 19h55
Loretta, uma psicóloga, tem um caso mal resolvido com Johnny, um professor de inglês. É um momento decisivo, ela deseja começar um relacionamento sério, mas sabe que antes terá que revelar um segredo da sua vida.

Direção: D’Outro Planeta Cia de Teatro. Dramaturgia: Coletiva. Atuação: : Hudson Ferreira-Amarilis França, Marcio Campos. Produção: Kami Amorim. Cenário: Hudson Ferreira-Amarilis França. Figurino: Hudson Ferreira-Amarilis França. Maquiagem: Sophia Campos. Sonoplastia: Coletivo. Operador de som: Coletivo. Iluminação: Marcos Roberto. Operador de iluminação: Marcos Roberto.  Montagem: Coletivo

Duração do espetáculo: 45 minutos

Classificação Indicativa: 18 anos


Pela TV, rádio e novela (leitura dramatizada) - às 20h50

Mãe e filha conversam enquanto recordam de programas antigos e assistem televisão. Disso surgem questionamentos inquietantes das semelhanças entre passado e presente.

Direção e Dramartugia: Yasmin Moreira. Atuação: Mariana Neves, Yasmin Moreira, Lívia Freire e Caio Mattoso. Produção: Yasmin Moreira. Sonoplastia: Lívia. Operador de som: Lívia. Iluminação: Wesllen de Moraes de Souza. Operador de iluminação: Wesllen de Moraes de Souza.

Duração do espetáculo: 20 minutos

Vozes - às 21h20

Dois seres malignos decidem resolver o problema do mundo e para isso criam um plano estratégico para destruir a maior praga de todos os tempos residente no planeta Terra.

Ficha técnica: Direção: Júlio Carcará; Dramaturgia: Caio Mattoso; Atuação: Helouise Fransolin e Júlio Carcará; Produção: Coletiva; Cenário: Júlio Carcará; Figurino: Júlio Carcará; Maquiagem: Coletivo; Sonoplastia: Caio Mattoso; Operador de som: Coletivo; Iluminação: Coletivo; Operador de iluminação: Coletivo; Contrarregragem: Coletivo; Montagem: Coletivo.

Duração do espetáculo: 20 min.

Classificação Indicativa: livre


Vespa 7 - às 21h50

A história toda gira em torno do romance de um temido assassino e Ramona Benedita, filha da respeitada professora Vitorina. Mas seria perfeito, se os seus planos não fossem estragados pelo Delegado Sandoval Quaresma. Assim como nem tudo na vida, sai como o planejado, o final dessa história também não foge à regra, ou seja, surpreender. Te convidamos a tentar adivinhar esse desfecho.

Direção - Grupo Gambiarra.; Cenário - Criação coletiva.; Vespa 7- Demétrinho Arruda. ; Ramona- Eduardo Butakka.  ; Vitorina- Vital Siqueira.; Sandoval Quaresma - Altiery Dallys; Iluminação -  Grupo Gambiarra; Contra regra- Grupo Gambiarra.; Texto: Adaptação LUIZ CARLOS RIBEIRO (in memoria), e Vital Siqueira do texto de Glória Albues.



 
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