O treino hardcore dos alunos da Academia de Fisiculturismo Cuiabá (AFC), em Cuiabá, será acompanhado por uma trilha sonora bastante adequada à proposta do local, na noite desta terça-feira (5). Em apresentação ao vivo, a banda Edge Force One, cover da Iron Maiden, vai dar ritmo as séries em evento especial, que acontece uma vez a cada mês. Embora seja voltada aos inscritos, a iniciativa tem entrada liberada das 19h às 20h, aos que tenham interesse pela música ou pelo fisiculturismo. Em edições passadas, bandas como Heróis de Brinquedo e MP Rock, também marcaram presença no evento.
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De acordo com o proprietário e instrutor, Gil Melo, além de agradar os alunos sem interromper o seu desenvolvimento, a intenção é mostrar para o público o trabalho diferenciado desenvolvido ali. Para isso, haverá ainda degustação promovida pelos parceiros da academia, como a Vitáliti, Açaí Strong, e Atacadão dos Suplementos. Um pequeno palco será montado no canto da academia e o show acontecerá enquanto todos treinam.
Melo destaca o diferencial do empreendimento, que tem como foco a intensidade dos exercícios. “Muita gente confunde intensidade com carga, e não tem nada a ver. O que eu quero é que o aluno extraia o máximo de cada treino, sem se lesionar, e não que ele perca tempo fazendo vários exercícios diferentes. Não adianta, por exemplo, ir à academia e fazer 10 treinos e se desgastar, sendo que ela poderia ter um aproveitamento máximo desde o primeiro.”
Gil também explica que conta com aliados na alimentação para ajudar o cliente a alcançar o objetivo, e por isso trabalha com parcerias voltadas a este setor. Para ele, muitas pessoas acabam associando o termo fisiculturismo exclusivamente a manutenção estética que ressalta os músculos do corpo. “Não é apenas isso, o fisiculturismo é a cultura do corpo, então, se a pessoa tem um sobrepeso e treina todos os dias, ela está sendo fisiculturista e mantendo esse padrão.”
Para complementar os resultados, os profissionais da AFC trabalham para ensinar a treinar, e não simplesmente para delegar uma seqüência. Lá, não há numeração de séries, e sim um auxílio para que os limites de cada um sejam alcançados sem causar prejuízos físicos. O som rock, obrigatório no espaço, também auxilia nesta busca, já que ajuda a manter o foco. “há estudos que mostram que músicas que despertam a vontade de dançar acabam prejudicando a concentração”, diz Gil.
