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Sábado, 04 de maio de 2024

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pole street

Atletas realizam movimentos de Pole Dance nas ruas para acabar com o preconceito com o esporte

Foto: Reprodução / Atitude Fitness

Paula Santos (barra) e as alunas

Paula Santos (barra) e as alunas

Quem passou pela Avenida Mato Grosso no final da tarde do último sábado (4) se surpreendeu com algo pouco convencional. Cerca de dez garotas praticavam Pole Dance Fitness nos postes de trânsito, numa modalidade denominada ‘Pole Street’.

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A ideia foi da atleta e professora Paula Santos, proprietária da única academia de pole de Cuiabá, a Atitude Fitness. Segundo a professora, o objetivo é mostrar que o pole dance é uma arte e um esporte: “A ideia é levar para a sociedade um pouco do que fazemos em sala de aula, mostrando que não é uma simples dancinha. Queremos acabar com o preconceito e mostrar que temos uma profissão, namorado, marido, filhos, uma rotina de treino e até alimentação. A idéia de levar a família é mostrar que temos pessoas que nos apoiam, que ouvem nossas reclamações de dor e cansaço, e nos motivam no esporte que escolhemos fazer”, afirma.

Para reafirmar essa ideia, as alunas convidaram seus pais, maridos e amigos para acompanhar no treino. Natércia Malheiro, por exemplo, foi acompanhada da mãe Heloisa Ribeiro e a avó Benedita Helena Malheiros. A aluna, portadora de esclerose múltipla, ganhou mais força muscular e diversos benefícios com o esporte. “Eu acredito que se ela não estivesse fazendo o pole, poderia ter os movimentos comprometidos pela doença”, afirma sua mãe.


Thais Figueiredo e o marido Alexandre (Foto: Arquivo Pessoal)

Natércia começou a treinar incentivada por sua amiga de infância (e professora de Pole Dance) Jamille Clara. Sua avó, que disse que nunca tinha ouvido falar sobre pole e jamais pensou que viveria para acompanhar a neta em uma apresentação na rua, estava encantada.

As professoras Paula Santos e Jamille também levaram suas mães para o Pole Street. “Quando decidi dar aulas minha mãe disse: filha isso não é coisa de moça de família! Até eu mostrar pra ela um vídeo de campeonato, logo a preocupação foi outra: filha isso é muito perigoso, toma cuidado! Hoje ela vai comigo a todos os pole street e ainda faz pose comigo!”, conta.


Jamille e Paula na barra e suas mães fazendo pose (Foto: Arquivo Pessoal)

Alecy Alves, mãe de Jamille, apoiou desde o início, e até chegou a fazer. “Mas preciso fortalecer mais os músculos na academia para atingir a força exigida nos movimentos do Pole”, finaliza.


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