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Sábado, 04 de maio de 2024

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Especialista explica os riscos da ansiedade patológica e psicossomática

Foto: Reprodução / Ilustração

Especialista explica os riscos da ansiedade patológica e psicossomática
Mais da metade dos brasileiros estão ansiosos. E quatro a cada dez sofrem de ansiedade patológica, ou seja, aquela considerada doença e capaz de paralisar a vida do indivíduo, comprometendo o convívio social. Isso foi o que revelou o Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente (Ipom) esta semana.

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Para Andréia Ramos, psicóloga do Hospital Santa Rosa, a ansiedade patológica é aquela que traz prejuízo ao desempenho pessoal da pessoa, que tem preocupações excessivas sofrimento psíquico significativo. Quadros de síndrome do pânico, fobias, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), transtorno de ansiedade generalizada (TAG), entre outros, fazem parte da patologia.

Segundo a especialista, situações como a instabilidade financeira, um processo de divórcio, a cobrança por metas no trabalho, ou a perda de um ente querido podem conduzir a um quadro de ansiedade.

Por outro lado, existem situações conhecidas como psicossomáticas, que são as que o individuo passa a manifestar sintomas físicos, sem o diagnóstico de qualquer doença clínica, em decorrência dos problemas psíquicos. Dentre os sintomas, podem estar: dores de cabeça, na nuca, taquicardia, sudorese, queda de cabelo, alergia, falta de ar, hipertensão, entre outros.

A médica ainda afirma que a resistência em aceitar um quadro de ansiedade e a falta de auxílio profissional agravam a maior parte dos casos. Por isso, é recomendado que o indivíduo, ao perceber sintomas como inquietação, dificuldade para concentrar, irritabilidade prolongada e perturbação do sono, procure imediatamente a avaliação de um psicólogo, e evite a busca por soluções rápidas como uso de ansiolíticos.

Ainda de acordo com o Ipom, 95% dos entrevistados no primeiro trimestre de 2016, em grandes centros urbanos, afirmaram se sentir muito estressados. A pesquisa mostrou que 87% declaram ser ansiosos em excesso e apresentam distúrbios como alergias (63%), gastrite (39%), úlcera (30%), herpes (29%), asma (15%) e fibromialgia (12%).
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