Agora que os membros estão rígidos e o sangue se faz pedra nas veias. [Ontem] Agora que o encéfalo se esboroa e destaca das secas meninges esverdeadas. [Crisântemos] Agora que a carne balofa visita a dureza do basalto e os intestinos dilatam ao inchaço azul de não expelidos excrementos. [Passado] Agora que a necessária morte exata me invadiu desde o cerne das unhas que pesa mais em meus ombros dobrados, já cadáver.[Sorridente]
Agora eu sou do lado de cá da morte onda branca, perdida no âmago do mar azul, que te acaricia e chama. (Piauí em chamas abertas e afagos omissos). Eu sou o mar que pede a morte daqueles que não sabem nadar, e sorri com cada afogamento adestrado. Eu sou o mar que adora crianças em perigo, a gritar os nomes das mães drogadas de sol a beira-mar, queimando sob meu amigo sol, procurando uma beleza que não reside na vida. A morte que me venha em véus e súbitos lampejos de blush pedrificado! Rebecas, atirem seus blushs sobre a catedral e queimem os bispos!!!
Agora cheiro profundo, de dentro do meu nariz escarnecido, pelo tempo e pelo pó do tempo.
Eu broto da areia molhada/encharcada com um olhar curioso de quem espera a morte afundar seus pés em meus lábios arenosos. Meus lábios que já experimentaram de tudo, menos tuas águas;
Me misturo então as algas e detritos. {um trem se precipita sobre a indústria suja dos cantos/recantos em mantos do rio brejo: eu sou agora Costela de Adão! E as crianças agora queimam sob o sol, queimam suas mães e jantam as partes íntimas dos bispos. Dividem com as moscas o meu amor por ti. E enchem suas pequenas barriguinhas de carne sacro-santa.
eu quero amar o mundo. sob os sóis.
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