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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Nova tradição para o Halloween: presenteie com os livros clássicos de terror

Foto: Internet

Nova tradição para o Halloween: presenteie com os livros clássicos de terror
Comemora-se o Dia das Bruxas em 31 de outubro, e para incrementar as tradições deste feriado, o escritor Neil Gailman, autor de livros como Coraline e O Livro do Cemitério, espalhou um vídeo em que convoca todas as pessoas a darem livros de terror no Halloween. A iniciativa chama “All Hallow’s Read”, em que faz um trocadilho com “All Hallow’s Eve”, como também é chamado o Dia das Bruxas pelos americanos. A tradição que Gailman tenta instaurar visa dar ares mais literários à comemoração, já que através dos livros clássicos de terror, é que muito do imaginário popular foi construído.

“A ideia de All Hallow’s Read é muito simples: basta dar um livro aterrorizante para alguém no dia do Halloween. E dentro de 10 anos, todas as pessoas já terão adotado esta tradição, mas, por agora, vamos começar com a ideia de presentar com livros de terror”, explica o escritor em seu vídeo promocional.

Gailman ressalta que não está descaracterizando outras tradições, como o “Gostosuras ou Travessuras”, em que as crianças vão às ruas para pedir doces, mas à fim de iniciar um novo hábito que possa acrescentar algo a mais ao Dia das Bruxas. “Não estou dizendo para não dar doces, estou dizendo para dar livros também. O ponto principal é: dê um livro aterrorizante, seja para crianças, adultos ou amigos. Espalhe a alegria e a palavra através de um livro de terror”, sintetiza o autor.

Então para inspirar os leitores, o Olhar Conceito dará dicas de livros clássicos do terror, em que muitos ganharam vida nas telas dos cinemas, como é o caso do próprio Gailman. O livro Coraline foi adaptado em uma animação para o cinema, e o resultado é bem parecido com os filmes de Tim Burton.

Autor de “Drácula”, Bram Stoker é um dos autores que não podem ficar de fora desta lista, e seu romance foi retratado diversas vezes no cinema e na televisão. De 1897, Stoker reuniu em sua obra, a mitologia europeia sobre os sanguinários vampiros, e é o primeiro livro do gênero, cujo tema até hoje é trabalhado à exaustão, e com resultados não tão bons, quanto o do autor britânico. Francis Ford Copolla foi um dos diretores responsáveis pela adaptação do romance ao cinema.

O livro “Frankenstein” é de Mary Shelley, um dos precursores do romance gótico, que influencia gerações até hoje, isto porque foi a obra foi publicada em 1818, e até hoje Frankenstein é retratado no cinema e na televisão, por reiteradas vezes.

“O Médico e o Monstro” de autoria de Robert Louis Stevenson foi criado em 1886, e o deu fama notória pela estória sombria e dual em que médico se divide em criatura devido as suas múltiplas personalidades.

Os contos extraordinários de Edgar Allan Poe são clássicos que influenciam gerações literárias e do cinema também. “Histórias Extraordinárias”, “O Corvo” e entre outros contos destilam o mistério sombrio de Poe, que desde 1820 até hoje é um dos autores mais reverenciados do gênero, com inúmeras adaptações nas telas do cinema e da televisão. Poe é contumaz em sua literatura, cria atmosferas sinistras e em alguns contos, para amarrar a história, o autor se faz valer da licença poética e cria sinistros acontecimentos, que também possuem um “quê” de realidade.

“Psicose” é também um livro de terror adaptado ao cinema por Hitchcock, mas é de autoria de Robert Bloch. O romance possui um ritmo surpreendente e ao traduzir as páginas nas telonas, Hitchcock apostou alto para trazer Psicose ao cinema. Ninguém acreditava no sucesso do filme, principalmente, por conta do gênero. Obstinado e teimoso, Hitchcock chegou a hipotecar a sua casa para bancar o filme, que foi um dos seus maiores feitos.

Anne Rice é autora de “Entrevista com o Vampiro”, outro livro adaptado para o cinema, assim como “O Iluminado” de Stephen King. Os filmes conseguem captar a essência dos livros, mas não todos os detalhes e a esfera dramática e misteriosa. “O Iluminado” por exemplo, possui um final diferente no livro do qual foi representado no cinema.

Para encerrar, não poderia faltar o autor brasileiro mais sinistro de todos os tempos, Álvares de Azevedo é lembrado por sua escrita enriquecida, com inúmeros detalhes e também, pelos contos e histórias sombrias. “Noite da Taverna” e “Macário” são exemplos da literatura de terror do brasileiro.

Para iniciar uma nova tradição, inspire-se nos clássicos e distribua um pouco da esfera aterrorizante da literatura de horror.
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