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Domingo, 28 de abril de 2024

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Prédio da UFMT dedicado à pesquisas sobre o Pantanal já está em funcionamento; Confira

Foto: Stéfanie Medeiros

Pantanal mato-grossense

Pantanal mato-grossense

O Pantanal ocupa um lugar especial na imaginação das pessoas. Seja por sua natureza rica e bela ou por seus “homens pantaneiros”, o cenário descrito nos poemas de Manoel de Barros é objeto de estudo e motivo de fascínio de vários pesquisadores, estudiosos, estrangeiros e moradores da região.

“Passava os dias ali, quieto, no meio das coisas miúdas. E me encantei”, escreveu Manoel de Barros em um de seus vários poemas sobre o Pantanal. E é este o efeito da região em quem se atreve a contemplá-la: encantamento. Tanto que a Universidade Federal de Mato Grosso possui agora um espaço dedicado exclusivamente a pesquisas deste bioma único.

O Pesquisas do Pantanal (INPP), inaugurado em setembro de 2013, já está em funcionamento com atividades de pesquisa e pós-graduação. De acordo com a assessoria da UFMT, a criação do INPP foi fruto de um convênio entre a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). “A UFMT cedeu a área e o MCTI construiu o prédio para que todas as instituições e redes de pesquisa pudessem desfrutar de um espaço moderno para desenvolverem suas atividades”, afirma o vice-reitor João Carlos de Souza Maia.


(Prédio do Pesquisa do Pantanal - INPP)


O prédio fica ao lado da Prefeitura do Campus, próximo da Estrada do Moinho. Conforme o professor e pesquisador, Paulo Teixeira de Sousa Júnior, as atividades são regidas por um Plano Científico. “O Instituto foi criado para atender às necessidades de pesquisa do bioma pantaneiro”, enfatiza Teixeira. “O governo do Estado também ofereceu contrapartidas para que sua criação fosse viabilizada”.

A assessoria ainda explica que a maior parte dos trabalhos desenvolvidos no INPP são das áreas biológicas. . “Além disso, o espaço está disponível para eventos que contribuam no fomento à ciência, tecnologia e inovação, desde defesas de pós-graduação a reuniões de pesquisadores”, explica o representante do MCTI no Instituto, Sérgio Vicentini.


(Pantanal mato-grossense)


Diversas redes de pesquisa estão com atividades nas salas e laboratórios do INPP. Entre elas, a rede Bionorte (que já ministrou aulas de pós-graduação), Pró-Centro-Oeste, Aquário Pantanal, e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Áreas Úmidas (INAU). Conforme Teixeira, instituições de outros estados também podem utilizar as instalações, desde que estejam em conformidade com o Plano Científico. Por sua vez, a gestão é compartilhada com representantes da UFMT, do Ministério de Ciência e Tecnologia e do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG).

Além da movimentação de técnicos e pesquisadores, outra novidade está no quesito estrutural da unidade: os trabalhos de urbanização e paisagismo estão previstos para serem concluídos em meados de fevereiro.


(O Jaburu, também conhecido como tuiuiú)


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