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Domingo, 28 de abril de 2024

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Meio ambiente

Pesquisa mostra que poucos brasileiros se preocupam com os danos ao meio ambiente

Foto: Reprodução

Lixão

Lixão

A água é uma das maiores preocupações da sociedade contemporânea. Muitas previsões já foram feitas, dizendo que no futuro ela será a causa das grandes guerras, como é hoje o petróleo, já que sinais de sua escassez já estão sendo vistos. Em São Paulo, por exemplo, a situação é crítica. A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) já anunciou que o “volume morto” da Cantareira vai acabar, e a água se esgotará em 27 de outubro.

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Outro assunto preocupante é a produção de lixo. Muito se tem discutido sobre os fins dos resíduos produzidos pelos seres humanos. Lixões, aterros e todos os destinos possíveis já estão entupidos, e há rumores de que países desenvolvidos pagam para que os subdesenvolvidos fiquem com seu lixo.

A energia elétrica é também pauta comum em conversas sobre o meio-ambiente. Todas essas preocupações podem parecer distantes, mas Cuiabá não está longe de entrar em colapso. Se o mundo inteiro precisa de água, não tem onde colocar seu lixo e usa formas de energia não renováveis, a capital mato-grossense não é exceção.

Com tudo isso, a população ainda não possui consciência de que pequenas atitudes diárias podem melhorar o cenário. É o que mostrou uma pesquisa feita pela Fecomércio, do Rio de Janeiro.

A pesquisa

De acordo com os dados obtidos, 25% dos brasileiros ainda utiliza mangueira para lavar a calçada e 20,5% lava o carro com mangueira. Os consumidores são mais conscientes quando escovam os dentes: apenas 10,3% não fecha a torneira durante a escovação. O item com que os entrevistados mais se preocupam, no entanto, é com a energia elétrica, 91,3% apagam as luzes antes de sair de um recinto.

Quando o assunto é lixo a situação é mais preocupante. O maior problema é a crença de que o lixo é misturado durante a coleta, ou seja, para 64,6% dos entrevistados, mesmo que eles separem o lixo em casa, essa atitude será em vão, já que a coleta pública os misturaria novamente. Talvez por esta razão, apenas 48,1% das pessoas separam os lixos recicláveis dos orgânicos.

Outro assunto abordado na pesquisa foi o consumo de alimentos orgânicos. O resultado foi de que apenas 19,9% tem este tipo de alimento na rotina. Segundo o economista Christian Travassos, isso se deve ao custo mais alto deste tipo de alimento.

A pesquisa realizada pela Fecomércio é feita anualmente desde 2007, com mil entrevistados de 70 cidades brasileiras, incluindo nove regiões metropolitanas.
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