O documentário longa-metragem "Plantadores de Água", da cineasta Danielle Bertolini, ganhou trailer e data de estreia nos Estados Unidos. O filme será exibido na 28ª edição do Inffinito Brazilian Film Festival, que acontece entre 9 e 29 de setembro. O longa acompanha o árduo trabalho de coletores de sementes no município de Nova Xavantina (a 651 km de Cuiabá), para a restauração ecológica do Cerrado e da Floresta Amazônica. 

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O trailer está disponível na página da Cumbaru no Youtube. A realidade trazida à tela em “Plantadores de Água” é observada a partir do território mato-grossense, cenário vivo do embate entre a preservação dos biomas e o desmatamento ligado ao desenvolvimento econômico. 

Dando destaque a essa tecnologia ancestral, o filme mergulha na rotina dos personagens envolvidos no plantio de floresta enfatizando que o futuro depende do cuidado e da recuperação do meio ambiente.

“Nesse contexto, o documentário destaca a importância vital da regeneração do planeta através do plantio de florestas, evidenciando o trabalho crucial dos coletores de sementes que se tornam plantadores de água”. 

Para a cineasta, o longa revela a importância dos agentes envolvidos nesse processo. “É uma forma aparentemente simples, mas profundamente poética”, explica a cineasta, que acrescenta: “Plantadores de Água nos faz perceber que a solução para o equilíbrio do planeta reside na simplicidade e no amor com que essas ações são realizadas”.

O longa participa da Mostra Panorama de Documentários e ficará disponível na plataforma de streaming do Festival, disponível para acesso no território americano pelo site www.inff.online.

Considerada uma das maiores vitrines de promoção do cinema brasileiro no exterior, a Inffinito oferece mostras gratuitas e filmes on demand sempre com foco na produção audiovisual brasileira.

MADE IN BRASIL

Com profissionais de várias partes do Brasil envolvidos no processo, “Plantadores de Água” é um filme genuinamente brasileiro. Isso porque, da produção à montagem e finalização, múltiplos olhares dão vida ao longa.

Além de Bertolini, que assina a direção e o roteiro representando Mato Grosso, a ficha técnica tem Ubiratan Suruí, fotógrafo e documentarista indígena de Rondônia a cargo da direção de fotografia. Já a produção executiva vem da Bahia com Solange Moraes; a montagem é do paulista Willem Dias, premiado no XII Festival de Cinema de Direitos Humanos, em Buenos Aires; e a trilha sonora de Sidnei Duarte, professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).