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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Chapada dos Guimarães pode ser reconhecida como 'Geoparque', marca registrada pela UNESCO

Foto: Reprodução / Ilustração

Chapada dos Guimarães

Chapada dos Guimarães

O Parque Nacional de Chapada dos Guimarães pode receber mais um atrativo turístico se forem levadas a diante as propostas de implementação de um ‘Geoparque’ dentro de seus limites. A ideia, apresentada pelo Grupo de Trabalho (GT) na última segunda-feira (11), é que o espaço tenha as características da marca criada pela UNESCO.

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De acordo com o Serviço Geológico do Brasil, geoparque é uma “área onde sítios do patrimônio geológico representam parte de um conceito holístico de proteção, educação e desenvolvimento sustentável”. Além disso, este espaço deve gerar atividade econômica através do turismo e deve envolver sítios arqueológicos importantes para a ciência, que sejam raros ou belos.

De acordo com a Assessoria da Assembleia, onde aconteceu o encontro, durante a primeira reunião, os proponentes formularam as diretrizes para suas ações, que são: mapeamento dos geossítios; análise de exploração turística; evento para divulgação dos trabalhos; calendário de reuniões; e visita técnica ao Geoparque Araripe, localizado no Ceará.
Caiubi Kuhn, coordenador da equipe e presidente da Associação de Geólogos, afirma que a iniciativa seria extremamente importante para a região por trazer desenvolvimento financeiro e crescimento no turismo:

“A nossa proposta é o fomento do turismo, bem como o levantamento cientifico de toda a região. O projeto prevê o desenvolvimento local e fazer com que a gente tenha um modelo de turismo que considere todos os aspectos do meio físico, com foco na preservação do meio ambiente”.

Além disso, ele relembra que o reconhecimento como ‘Geoparque’, por ser assegurado pela Unesco, vai espalhar o nome de Chapada por todo o mundo. Para o chefe do Núcleo de Apoio de Cuiabá do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), geólogo Waldemar Abreu, o mapeamento também é fundamental para conhecer a história geológica do local e servir de base de pesquisas científicas.

“O mapeamento é fundamental para explicar o porquê daquele sítio geológico, até mesmo para saber as reais condições daquele local. Vai poder explicar como a Chapada já foi mar, enfim, conhecer a estrutura geológica, os fósseis marinhos. A primeira vista parece estranho, mas tudo é perfeitamente normal”, destacou.
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