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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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Escrito apenas para pagar dívidas, "Um conto de natal" tornou-se clássico da literatura

Foto: Reprodução / Ilustração

Escrito apenas para pagar dívidas,
A história já foi adaptada diversas vezes para o cinema, teatro, livros ilustrados, dança, dentre outros. A história todos conhecem e é um dos maiores clássicos de natal de todos os tempos. Mas para aqueles que ainda não se aventuraram pelas 146 páginas, dependendo da edição, de “Um conto de natal”, de Charles Dickens, está é uma boa época do ano para fazê-lo.

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Dickens escreveu o livro em apenas um mês para pagar dívidas, mas mal sabia ele que o seu “livrinho de natal”, como o autor chamava sua obra, iria se tornar sucesso de vendas instantâneo e clássico da literatura.

Ele foi publicado pela primeira vez em 19 de dezembro de 1843, com ilustrações de John Leech. Na primeira semana, foram vendidos mais de seis mil exemplares, consagrando a obra de Dickens.

Um dos personagens inspirados em Scrooge, talvez o mais conhecido, é o Tio Patinhas, personagem do Universo Disney que já protagonizou a versão animada do “O conto de natal de Mickey”.



Charles Dickens foi o mais popular dos romancistas da era vitoriana e contribuiu para a introdução da crítica social na literatura de ficção inglesa. A fama dos seus romances e contos pode ser comprovada pelo fato de todos os seus livros ganharem novas edições todos os anos. Ele também é autor de "Oliver Twist” e "David Copperfield".

Enredo de “Um conto de natal”


O enredo gira em torno de Ebenezer Scrooge, um homem avarento que abomina a época de natal. Ele trabalha em um escritório em Londres, mas na véspera de natal, recebe a visita de seu ex-sócio Jacob Marley, morto há sete anos naquele mesmo dia. Jacob anuncia que Scrooge irá receber a visita de três espíritos.

O primeiro espírito é o Espírito dos Natais Passados, que leva Scrooge de volta no tempo e mostra a sua adolescência e o início da sua vida adulta, quando Scrooge ainda amava o Natal. Triste com as lembranças, Scrooge enfia o chapéu na cabeça do espírito, ocultando a luz. O espírito desaparece deixando Scrooge de volta ao seu quarto.

O segundo espírito, o do Natal do Presente, é um gigante risonho com uma coroa de azevinho e uma tocha na mão. Ele mostra a Scrooge as celebrações do presente, incluindo a humilde comemoração natalícia dos Cratchit, onde vê que, apesar de pobre, a família do seu empregado é muito feliz e unida.

O terceiro espírito, o dos Natais Futuros, apresenta-se como uma figura alta envolta num traje negro que oculta o seu rosto, deixando apenas uma mão aparente. O espírito não diz nada, mas aponta, e mostra a Scrooge a sua morte solitária, sem amigos.

Após a visita dos três espíritos, Scrooge amanhece como um outro homem. Passa a amar o espírito de Natal, e a ser generoso com os que precisam, e a ajudar o seu empregado Bob Cratchit, tornando-se um segundo pai para Pequeno Tim. Diz-se que ninguém celebrava o Natal com mais entusiasmo que ele.
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