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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Cuidados no carnaval: Evite voltar das festas com uma Doença Sexualmente Transmissível

Foto: Reprodução/ Ilustração

Cuidados no carnaval: Evite voltar das festas com uma Doença Sexualmente Transmissível
No carnaval, a grande preocupação de muitas pessoas é apenas em divertir-se nos desfiles, festas e shows. Com isto, mesmo sabendo dos cuidados que devem tomar durante este período, diversas pessoas “relaxam” com as precauções. De acordo com a Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira (PCAP) divulgada em janeiro deste ano, 94% dos brasileiros sabem que devem usar a camisinha para prevenir, mas mesmo assim 45% esquecem-se da camisinha na hora H.

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De acordo com a assessoria, apenas para o período do carnaval de 2015, o Ministério da Saúde distribuirá a todos os estados 70 milhões de preservativos. “A camisinha é indispensável tanto na prática do sexo oral, vaginal ou anal, pois as DST’s são transmitidas através da relação sexual sem o uso de preservativos. Mas, se houver qualquer problema ou dúvida após algum relacionamento suspeito durante o Carnaval, eu oriento os foliões a procurarem o médico depois das festas”, reforça a patologista clínica do laboratório Cedic Cedilab, Natasha Slhessarenko.
 
De acordo com a especialista, a Sífilis, uma dos casos de DST´s mais recorrentes nesta época, manifesta-se na forma primária como uma ferida indolor, o que dificulta o diagnóstico.  A falta de um diagnóstico precoce é preocupante, principalmente no caso de gestantes que devem ser tratadas a tempo para evitar que a criança nasça com sífilis congênita.
“A sífilis é causada por uma bactéria e deve ser tratada precocemente evitando a evolução para formas mais graves. Na mulher esta doença tem um diagnóstico ainda mais difícil. Isto porque a ferida pode aparecer no interior na vagina, o que impossibilita a visualização, e por ser indolor, passa despercebida”, esclarece a médica.
 
Orientação e detecção
 
Slhessarenko informa que a apresentação das DST´s varia conforme o agente etiológico envolvido. “De maneira geral, o paciente irá perceber feridas, verrugas e ou corrimento no pênis, vagina e ânus. Sempre que houver uma suspeita de alguma dessas alterações, o médico deverá ser procurado. O exame clínico irá definir a doença, mas em muitos casos podem ser solicitados exames laboratoriais para complementarem o diagnóstico”, explica.
 
Baseado na suspeita do médico, pode ser solicitado diversos exames. Dentre os exames laboratoriais que a patologista clínica aconselha para a detecção de doenças sexualmente transmissíveis estão exames de sangue e culturas de secreções genitais. “Através do sangue pode-se realizar exames como o VDRL (sífilis), HIV e Hepatite B. Também pode-se coletar secreção uretral ou urina para a detecção de gonorreia, micoplasma, ureaplasma e clamídia”, conclui a médica.
 
A especialista reforça também a importância de que os parceiros sejam examinados, diagnosticados e tratados, com orientações de um médico quando houver a suspeita. “Essas doenças são transmitidas por relações sexuais, e muitas vezes a doença está inaparente no parceiro. Por isso é importante sempre fazer uso de preservativos”, conclui a médica.
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