Olhar Conceito

Domingo, 28 de abril de 2024

Notícias | Movimento Saúde Unimed Cuiabá

Mães aos 40

Movimento Saúde Unimed Cuiabá: Maturidade e serenidade na realização de um grande sonho

Foto: Reprodução/Internet

Movimento Saúde Unimed Cuiabá: Maturidade e serenidade na realização de um grande sonho
A aventura materna começou para Célia Fernandes com uma suposta dor no estômago. Com 39 anos, formada em ciências contábeis e trabalhando no setor administrativo de uma empresa, engravidar não estava nos planos, embora seu marido quisesse muito um filho. “Dois meses depois dos primeiros sinais, fui ao médico porque não estava mais achando normais aqueles sintomas. Foi aí que recebi uma das notícias mais incríveis da minha vida: eu estava esperando um bebê”, conta Célia que praticamente não acreditou quando recebeu o resultado do exame.

Leia mais:
Protetor Solar deve ser utilizado mesmo em dias nublados; Vejo onde comprar o produto
Creme que pode prevenir câncer de pele é desenvolvido no IFMT de Confresa

A surpresa veio acompanhada de muita alegria e a família recebeu a novidade com comemoração. Mas era comum, segundo ela, ouvir todo tipo de comentário de outras pessoas por causa da sua idade. “Diziam, por exemplo, o quanto era arriscado e que os cuidados teriam que ser em dobro. Mas ao contrário das preocupações, não tive nenhuma complicação durante a gestação e nem no parto, pois assim que soube que estava esperando um bebê procurei imediatamente por orientações médicas”.

Essa é a atitude adequada que as futuras mães devem tomar, segundo o ginecologista e obstetra, Douglas Alberto de Arruda Gomes. “Independente da idade, gravidez requer cuidados. No caso da gravidez ocorrer mais tarde, é preciso lembrar que algumas doenças crônicas, como hipertensão arterial, diabetes e miomas uterinos, tornam-se mais frequentes e, por isso, a gestação exige uma atenção maior”, explica.

O especialista recomenda um pré-natal mais rigoroso, bem feito, com avaliações prévias da paciente, princípios básicos para uma gravidez tranquila. “É o acompanhamento constante de um obstetra nas primeiras semanas de gestação que identificará grande parte dos riscos”, pontua o médico. Por outro lado, é importante que a mulher esteja sempre atenta à sua saúde. “Uma alimentação saudável, com baixo teor de sódio, e a prática de atividades físicas, além de proporcionar uma vida mais saudável, são cuidados que garantem menos riscos em uma gravidez tardia”, destaca o Doutor Douglas.

Todos esses cuidados já eram rotina para a ortodontista Joana Darc Lustosa de Figueiredo e continuaram sendo durante e depois de sua gravidez. Aos 45 anos ela decidiu fazer um tratamento para engravidar. Após seis meses e com apenas três sessões, já estava esperando o bebê Osmair, que hoje tem seis anos. “Foi uma gestação muito tranquila. Não senti nada. Não tive registro de aborto, diabetes ou outras doenças. Nem celulite, enjoo ou azia apareceram”, conta Joana.

O obstetra Douglas recomenda que, quando possível, é importante que haja planejamento, especialmente se a mulher escolhe ter filhos mais tarde. O ideal é que o pré-natal seja o primeiro passo antes mesmo da concepção, por isso o médico deve ser procurado para que sejam feitos exames de rotina e uma avaliação clínica. “Para as mulheres com mais de 35 anos é recomendado, também, que tomem até três meses antes uma vitamina do complexo B chamada ácido fólico, com o objetivo de diminuir o risco de má formação do sistema nervoso central do bebê” recomenda o médico.

Tardia para quem?

Estudos, ascensão, carreira, mercado de trabalho, mudanças culturais e aumento na expectativa de vida são os principais motivos para que as mulheres engravidem cada vez mais tarde. “Decidi primeiro me realizar profissionalmente, me dedicar à carreira e à profissão para depois pensar em ter filhos”, conta Joana Darc.

De fato, uma pesquisa do Ministério da Saúde mostra que elas têm deixado à gravidez para depois dos 30 anos. O percentual de brasileiras que se tornam mães mais tarde é atualmente de 30,2%, número que chegava apenas a 22,5% no começo dos anos 2000. Entre 2003 e 2012 o número de mulheres que engravidou entre 40 e 44 anos passou de 53.016 para 62.371, um aumento de 17,6% de acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Há 20 anos, 5% das grávidas tinham idade superior a 35 anos, hoje esse número chega a 20% em grandes capitais.

A psicóloga Ildete Alves de Oliveira destaca que as ‘mães tardias’ são um fenômeno mundial, o que resulta em uma mudança de comportamento que está redesenhando a família. “Conciliar filho com a rotina da mulher moderna de hoje é um desafio, pois ela assume diversos papéis na sociedade e a maternidade fica para o segundo plano. Porém, quem tem o desejo de ser mãe, consegue esta integração da vida profissional com a pessoal”, destaca.

Ter filhos mais tarde pode ser também compensador do ponto de vista afetivo. Mulheres mais maduras geralmente encaram a maternidade com mais serenidade. “Uma razão é que não precisam sentir-se roubadas em anos de conquista profissional e de satisfações pessoais em decorrência da chegada prematura dos filhos. Nesta altura da vida é mais provável também que haja uma maior estabilidade financeira e que se goze de uma carreira bem sucedida, bem como de um relacionamento estável e feliz”, aponta a psicóloga.

Foram aspectos como estes que permitiram à Célia Fernandes, por exemplo, se dedicar integralmente ao seu filho durante seus dois primeiros anos de vida. “Quando o Gustavo nasceu foi identificado que ele tinha autismo. Hoje, com 10 anos e muitas alegrias, posso afirmar que não tem presente melhor que meu filho em minha vida! Ele é um anjo que me deixa realizada como mãe!”, declara.

Segundo a psicóloga, desde que nasce, enquanto cresce e se desenvolve, a criança precisa sentir-se querida, ajudada e elogiada para crescer emocionalmente equilibrada e desenvolver na vida adulta todo seu potencial humano. “Quem cria essa primeira regra da vida em família é a mãe e se ela estiver mais madura emocionalmente, terá mais sabedoria. Com isso elas tomam melhores decisões em relação a educação e aos cuidados dos filhos”, explica Ildete Alves de Oliveira.

Unimed Cuiabá, 40 anos

Em 2015, a Unimed Cuiabá comemora 40 anos de atuação na Capital mato-grossense, com uma trajetória que a torna uma das sete maiores operadoras da bandeira Unimed em atuação no Brasil. A cooperativa nasceu com o propósito de trabalhar em prol da saúde das famílias da Capital mato-grossense, preocupação que se mantém em todas as esferas da instituição nestes anos de atuação. São 1300 médicos cooperados e 900 colaboradores que se identificam há quatro décadas com alguns dos maiores traços da maternidade: o carinho e o cuidado com seus mais de 225 mil clientes.

*Post Patrocinado
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet