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Sexta-feira, 10 de maio de 2024

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Movimento Saúde Unimed Cuiabá: Dor de cabeça, de que tipo é a sua?

Foto: Reprodução

Movimento Saúde Unimed Cuiabá: Dor de cabeça, de que tipo é a sua?
Enxaqueca é três vezes mais comum nas mulheres


Inevitavelmente alguém já sofreu, sofre ou ainda vai experimentar crises de dor de cabeça. Para alguns essa é uma realidade frequente e que causa muito desconforto, além de atrapalhar no rendimento escolar, perda de dia de trabalho, dificuldades nas relações com as pessoas, distúrbio do sono entre outros. Segundo neurologista, especializado na cefaleatria e cooperado da Unimed Cuiabá, Luiz Eugênio Cervellini, dor de cabeça ou cefaleia é um sintoma frequente, de intensidade variável, associada a causas diversas e nem sempre é fácil o diagnóstico. Há ainda diferenças entre cefaleia e enxaqueca.

No caso de cefaleia é um termo médico que significa dor de cabeça. Enxaqueca, um dos tipos da cefaleia, sendo uma doença neurológica e que há diversos tipos. “A enxaqueca é um dos 150 tipos de dor de cabeça existentes e as causas são entre outras o stress, sair da rotina em relação aos horários habituais de deitar, levantar se alimentar e dormir durante o dia. Além disso, alimentos como o chocolate, queijos, carnes embutidas, fritura, carne de porco, frutas cítricas, melancia, café, refrigerante e doces potencializam as crises, sem contar os fatores externos como luminosidade, cheiro, calor e frio”, explica Cervellini.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que a enxaqueca atinge 20% da população mundial. A doença é três vezes mais comum em mulheres do que nos homens (calcula-se que uma em quatro mulheres sofre da doença). Já entre os homens, apenas 10% são afetados. Para especialistas a provável causa dessa diferença são as alterações hormonais. Conforme dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe), no Brasil, a enxaqueca atinge 15% da população.

Ainda segundo Luiz Cervellini, a enxaqueca produz dores que vem seguidas de outros sintomas. “A enxaqueca produz dor em geral unilateral ou frontal, é latejante, sensível a luz e ao barulho, dura de 4 a 32 horas e de ocorrência crônica frequente ou não, pode vir acompanhada de vômitos e tontura.

Precede a crise muitas vezes a aura visual com embaçamento da visão e limitação do campo visual. Aura sensitiva com dormência, formigamento da língua boca e braço do mesmo lado e as vezes aura sensorial com perda da sua identidade e desconhecimento do ambiente por até 1 hora”, destaca.

O diagnóstico é feito geralmente através de acontecimentos durante o ciclo de vida do paciente. “Através das evidências de acontecimentos na história da vida de cada um, a maneira como a dor acontece, sua periodicidade e sintomas que a acompanham. Certos procedimentos de avaliação laboratorial são necessários para diagnosticar o problema”, destaca o neurologista.

O médico destaca que a enxaqueca não tem cura, mas o tratamento focado na prevenção resulta em melhora dos sintomas. “O tratamento da enxaqueca tem como prioridade a prevenção das crises evitando fatores desencadeantes, constituindo 80% do tratamento e 20% com medicamentos que interfere na agilização do funcionamento dos canais de cálcio, sódio e potássio dos neurônios, ou seja, os medicamentos agilizam e protegem os neurônios dos estímulos”, explica Cervellini, que é cooperado da Unimed Cuiabá.

O médico reforça a importância dos benefícios que o tratamento traz para saúde do indivíduo. “É importante salientar que a enxaqueca sendo tratada de maneira correta por longo tempo, traz melhoria até na qualidade de vida do paciente permitindo viver e trabalhar em melhores condições”, pontua Cervellini.

Prevenção em saúde – A Unimed Cuiabá, cooperativa que completa em 2015 quatro décadas de atuação, zela pela saúde de seus 227 mil clientes e defende práticas de prevenção às doenças que resultam em mais qualidade de vida.


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