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Domingo, 28 de abril de 2024

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Calvície feminina: conheça as causas e os tratamentos

Foto: Reprodução / Ilustração

Calvície feminina: conheça as causas e os tratamentos
Dados da Organização Mundial de Saúde apontam que 50% dos homens podem ter calvície em algum momento da vida, sendo que esse número é de 7% no caso das mulheres. Embora seja em menor percentual, as mulheres são as que mais se preocupam com a perda dos fios, já que o cabelo está intimamente ligado à autoestima, e elas costumam deixá-lo mais longo do que os homens.

A calvície feminina acontece pela mesma causa que a masculina, isto é, por herança genética. Nos indivíduos predispostos a ter calvície, a testosterona age com 5-alfa-redutase e produz dihidrotestosterona (DHT), substância que faz os fios ficarem mais finos e caírem. O que muda é a forma como a calvície se desenvolve: nos homens os fios começam a rarear na entrada do couro cabeludo, enquanto nas mulheres ocorre uma queda difusa.

De acordo com o cirurgião Fabrício Ribeiro, outros fatores também são decisivos para o aparecimento de calvície feminina, que raramente ocorre apenas por herança genética. Dietas restritivas e pobres em nutrientes importantes, perda de ferro por causa da menstruação e doenças ligadas à tireoide, que acomete mais as mulheres, costumam ser determinantes para a queda capilar.

Tratamentos

Existem dois tipos de tratamento para a calvície: o clínico e o implante capilar. O primeiro é feito por meio de medicamentos específicos, que param a queda e ajudam os fios a voltarem a crescer. No caso do implante, há duas técnicas bastante utilizadas, a FUT (“Follicularunittransplantation”) e a FUE (“Follicularunitextraction”).

A FUT transfere uma faixa de fios do couro cabeludo não afetada pela calvície para regiões sem cabelo. Já a FUE funciona de maneira diferente, sendo que os fios são retirados individualmente, e é necessário raspar o couro cabeludo durante o processo. “Como na FUE é preciso raspar o couro cabeludo, é mais usual que as mulheres optem pelo FUT”, afirma o cirurgião.

Os cuidados no pós-operatório são iguais para homens e mulheres, e incluem evitar exercícios físicos por duas semanas e sol por um mês. Além disso, medicamentos podem ser indicados para o processo de cicatrização. Os resultados são bastante naturais e verificados poucos meses após a cirurgia.
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