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Sábado, 27 de abril de 2024

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Cirurgião plástico aponta causas das rugas no rosto e defende tratamento em parceria com ortodontista

Foto: Reprodução

Cirurgião plástico aponta causas das rugas no rosto e defende tratamento em parceria com ortodontista
Quando as rugas começam a incomodar, muitos são os recursos procurados para ‘corrigir’ as marcas do tempo. Cremes, exercícios faciais, peelings, toxina botulínica, preenchimentos e até mesmo cirurgias plásticas são alternativas, mas muitas pessoas não sabem que o problema pode estar em outro lugar: nas mandíbulas e na famosa ‘mordida torta’.

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O cirurgião plástico Olyntho Gonçalves explica que muitas podem ser as causas do envelhecimento da pele: “a alteração da qualidade e quantidade de pele , a redistribuição e atrofia do tecido gorduroso da face, o descenso geral das estruturas faciais, a ação da musculatura facial e o remodelamento ósseo”.

No entanto, ele afirma que existe uma relação intrínseca entre a mordida e a face: “Podemos dizer sem medo de errar que uma desorganização da oclusão dentária e da função mastigatória pode ser sim, também, um dos causadores de rugas faciais. Para se ter ideia do grau de importância destes ajustes da oclusão dentária, por exemplo, um paciente que for submetido a um tratamento de Botox, preenchimento ou mesmo procedimento cirúrgico de face lifting, sem possuir uma correta mordida, possivelmente terá um efeito menos duradouro e menos efetivo, pois os músculos faciais estarão trabalhando forçosamente com excesso de contração, favorecendo o aparecimento de novas rugas”.

Existem outras razões para as rugas aparecerem, que podem ser a partir da ação dos músculos nos gestos faciais, da própria força que a gravidade causa sobre os tecidos, e das ações de ambos junto a outros fatores como a ação solar e a reabsorção óssea (quando o organismo sofre diminuição de sua massa com o passar dos anos).

No entanto, como diz o dentista e proprietário do Instituto de Odontologia Integrada Dr. Ângelo Junqueira, “quem sustenta os lábios são os dentes e ossos”. Ou seja, mesmo com todos os recursos, quem não corrige a ‘raiz’ do problema, não obtém resultado adequado. A solução, então, seria ter uma discussão prévia em conjunto com o ortodontista e o cirurgião plástico.

A movimentação dentária pode, inclusive, influenciar o posicionamento do nariz e as “faces curtas”, que são mais suscetíveis ao aparecimento de sobras de pele pelas dobras e sulcos cutâneos. “Para isso, um simples aumento da mordida dos dentes posteriores, com tratamento ortodôntico ou protético, geraria um alongamento muscular do terço inferior da face, o que colaboraria de forma determinante na beleza facial e relaxamento da expressão”, explica Olyntho.

O doutor é membro efetivo da Associação dos Ex Aluno do Professor Ivo Pitanguy, membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e Pós-Graduado em Cirurgia Plástica pela Pontifícia Universidade Católica PUC/RJ. Em parceria com os cirurgiões dentistas Dr. Ângelo Junqueira e Dr. Duílio Junqueira, ele chegou à conclusão: “Com esta visão mais profunda de nossas rugas faciais, poderemos obter melhores resultados finais e muito mais naturais perseguindo nosso utópico objetivo da perfeição e beleza”, finaliza.

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