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Domingo, 28 de abril de 2024

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Atenção as mudanças

Mato Grosso adota novo calendário de vacinas; 5 das alterações são tomadas na infância

Foto: Reprodução

Mato Grosso adota novo calendário de vacinas; 5 das alterações são tomadas na infância
O Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado de Saúde (SES) pedem maior atenção da população quanto as mudanças no calendário de vacinas, principalmente no que se refere às doses tomadas na infância, que foram as que sofreram alterações. Poliomielite, pneumocócica 10-valente, hepatite A, HPV e meningocócica C – conjugada tiveram quantidade de doses alteradas, enquanto a vacina contra hepatite B passou a ser recomendada para toda a população, sem restrição etária.

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As novas diretrizes do calendário de vacinas, divulgadas pelo Ministério da Saúde, já estão sendo adotadas em Mato Grosso. Com o total de 6 vacinas alteradas, o Ministério da Saúde informou que tais alteração em dosagem e público alvo são rotineiras e decorrentes das mudanças na situação de propagação das doenças no país.

A gerente de agravos imunopreveníveis da SES, Cláudia Soares, explicou que é importante que todos estejam atentos para as mudanças, uma vez que apenas a administração correta das vacinas garante a imunização. “A imunização é a ação mais efetiva e eficiente no controle das doenças transmissíveis e quando uma vacina é implantada é importante que o esquema seja completado para garantir a prevenção”.

Alterações

A vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) passa a ter duas doses no esquema vacinal, e não três como anteriormente. Com a modificação, meninas com idade entre 9 e 13 anos, devem receber a segunda dose seis meses após a primeira, deixando de ser necessária a administração da terceira dose. No entanto, as mulheres com HIV entre 9 a 26 anos devem continuar recebendo o esquema de três doses.

O esquema vacinal contra pneumonia sofreu alterações em relação à quantidade de dose na vacina pneumocócica 10 valente. A partir de agora a aplicação será realizada em duas doses, aos 2 e 4 meses, seguida de reforço, preferencialmente, aos 12 meses, mas poderá ser tomada até os 4 anos. Essa recomendação também foi tomada em virtude dos estudos mostrarem que o esquema de duas doses mais um reforço tem a mesma efetividade do esquema três doses mais um reforço.

Em relação à vacinação contra meningite, haverá mudança na meningocócica C (conjugada), que protege as crianças contra meningite causada pelo meningococo C. O reforço, que anteriormente era aplicado aos 15 meses, passa a ser aplicado aos 12 meses, preferencialmente, podendo ser feito até os 4 anos. As primeiras doses da meningocócica continuam sendo realizadas aos 3 e 5 meses.

Já a vacina contra a poliomielite deixa de ser Vacina Oral contra Poliomielite (VOP) na terceira dose, administrada aos seis meses, e passa a ser Vacina Inativada contra Poliomielite (VIP). Portanto, a criança recebe as três primeiras doses do esquema – aos dois, quatro e seis meses de vida – com (VIP), de forma injetável. Já a vacina oral poliomielite (VOP) continua sendo administrada como reforço aos 15 meses, quatro anos e anualmente durante a campanha nacional, para crianças de um a quatro anos.

Também houve alteração da faixa etária para imunização contra hepatite A, que passa a ser dose única aos 15 meses, podendo ser administrada até os 23 meses. Essa mudança é para reduzir o número de vacinas injetáveis administradas em uma mesma visita ao serviço de saúde, e o desconforto decorrente delas. É importante destacar que as mudanças não comprometem o propósito de proteção da criança.

Na vacina contra hepatite B a principal diferença está na ampliação do público alvo. A vacina agora é ofertada para toda a população, independente de idade ou condições de vulnerabilidade.

Em nota, o Ministério da Saúde fez uma ressalva em relação à vacina contra hepatite B. Devido ao atraso na entrega da vacina pelo Instituto Butantã a recomendação de ampliação da vacinação ficará adiada até que a situação do abastecimento esteja regularizada. O Ministério da Saúde não disse qual a previsão para regularizar a situação.

Calendário

Para garantir que toda a população tenha acesso à proteção, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente 22 tipos vacinas, recomendadas contra mais de 40 tipos de doenças.

As vacinas que fazem parte do calendário do Programa Nacional de Imunização são adquiridas pelo Ministério da Saúde que distribui aos Estados, e estes aos municípios. Já as secretarias de saúde (municipais e estaduais) são responsáveis pelo armazenamento, conservação, manuseio, distribuição e transporte das vacinas. Cabe também as secretarias o registro das informações das vacinas no Programa Nacional de Imunizações, no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações – (Sipni) e na Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai/MS).
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