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Domingo, 12 de maio de 2024

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Indicada para dois a cada três pacientes, radioterapia é opção indolor para tratamento de câncer

Foto: Reprodução / Ilustração

Indicada para dois a cada três pacientes, radioterapia é opção indolor para tratamento de câncer
Altamente recomendada pela sua eficácia, a radioterapia já é utilizada no tratamento de dois a cada três pacientes diagnosticados com câncer, segundo dados da American Society of Radiation Oncology (Astro). Como fator positivo, a técnica de uso de ondas eletromagnéticas para destruição de células tumorais ainda é indolor ao paciente. O tratamento pode ser utilizado isoladamente ou em combinação com outros métodos terapêuticos.


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Segundo informações da assessoria da Oncomed, cabe ao médico oncologista clínico a responsabilidade pelo tratamento e segurança ao paciente, em conjunto com o médico radioterapeuta, que definirá o protocolo de tratamento a ser adotado. Ou seja, no planejamento do tratamento é calculada a dose certa de radioterapia para cada tumor em específico, para cada órgão em especial, respeitando a individualidade do paciente e o tipo de câncer. Definida a dosagem, são estabelecidos o campo exato a ser irradiado, o número de sessões e tempo de exposição aos raios, que pode variar de seis a dez minutos em cada sessão.

De acordo com o oncologista clínico da Oncomed, Marcelo Benedito Mansur Bumlai, é preciso adaptação constante para proporcionar o melhor tratamento. “As condutas para o tratamento do câncer são baseadas nas evidências científicas disponíveis, conforme o entendimento e o conhecimento sobre determinado câncer. Ano a ano, ocorrem avanços e os protocolos se modificam. Para acompanhar todas essas mudanças e proporcionar mais qualidade de vida a nossos pacientes, nós também nos adaptamos regularmente ao tratamento que deve ser aplicado”, destaca o oncologista.

Bumlai explica que o método de radioterapia é totalmente indolor e pode ser utilizado no tratamento ao câncer das seguintes formas: exclusiva, quando administrada como único recurso do tratamento; paliativa, para controle de sintomas (dor, sangramento, obstrução); adjuvante, quando a radioterapia é usada para destruir as células cancerígenas remanescentes, sendo aplicada após cirurgia de retirada do tumor; neoadjuvante, cujo objetivo é reduzir o tamanho ou extensão do tumor antes do ato cirúrgico. A radioterapia também pode ser utilizada concomitantemente à quimioterapia, com a finalidade de potencializar o efeito do tratamento e oferecer maiores possibilidades de cura.

Conforme esclarece o médico radioterapeuta Victor Sano, o tratamento atua essencialmente no local do tumor permitindo que as células cancerígenas sejam destruídas sem que haja danos maiores aos tecidos saudáveis e órgãos vizinhos. Ele ressalta que tecnologias de vanguarda aplicadas no cenário mundial já estão disponíveis em Cuiabá.

“Em termos de radioterapia, a Oncomed possui as mais modernas técnicas de tratamento disponíveis. Sob o prisma técnico, isso significa melhores resultados clínicos com menos efeitos colaterais”. O médico ainda revela que o salto tecnológico registrado nas últimas duas décadas permitiu aprimorar os métodos empregados à radioterapia. “Hoje, por exemplo, a partir de modelos de imagem tridimensionais, 3D, é possível desenhar o tumor e determinar, com precisão, a ação da energia que o aparelho emite sobre aquele tumor. Isso é um avanço grandioso, que possibilita mais precisão nos tratamentos”.
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