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Domingo, 12 de maio de 2024

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Número de partos normais cresce de 1,46% para 48,57% em hospital de Cuiabá

Foto: Elis Freitas

Número de partos normais cresce de 1,46% para 48,57% em hospital de Cuiabá
A porcentagem de mulheres que fazem partos normais aumentou em quase 90% dos hospitais participantes do Projeto Parto Adequado, de acordo com A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que divulgou um novo balanço sobre o programa junto ao Hospital Israelita Albert Einstein e Institute for Healthcare Management (IHI). O projeto foi colocado em prática no mês de março de 2015 em aproximadamente 45 instituições do país.


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No Centro-Oeste, o único hospital que participa do projeto é o Hospital e Maternidade Femina, de Cuiabá. Somente nesta instituição, a média de partos normais, que era de 1,46%, subiu para 48,57% dos casos entre as grávidas do projeto. Assim, o Femina se tornou referência nacional e figura entre os cinco melhores resultados no programa.

De acordo com os resultados individuais revelados pela ANS, “quase 90% dos hospitais conseguiram aumentar o percentual de partos vaginais e mais da metade deles atingiram ou superaram o índice de 40% de partos normais cinco meses antes do término da fase piloto”. Ao todo, atualmente, 34 hospitais integram a iniciativa – que também conta com o apoio de 18 operadoras de planos de saúde.

O Projeto Parto Adequado tem por objetivo reduzir a admissão em UTI neonatal e o agendamento de cesariana antes da 39ª semana de gestação, o que foi normatizado este ano pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Para isso, as instituições participantes puderam escolher entre modelos de assistência. Um deles, escolhido pelo Femina, foi o parto realizado pelo plantonista do hospital. No entanto, a gestante pode escolher ser acompanhada por seu obstetra particular.

“Estamos iniciando uma verdadeira mudança no modelo de atenção ao parto e nascimento na saúde suplementar, capaz de oferecer às gestantes e aos bebês uma assistência segura e de qualidade e contribuindo para melhorar as condições gerais de saúde da população. É um avanço imenso em pouquíssimo tempo e que nos motiva a estimular e disseminar a iniciativa para todo o país”, destaca a diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS, Martha Oliveira.

Para conseguir se adequar às exigências do projeto, o Femina inaugurou duas salas projetadas e equipadas especificamente para as necessidades das parturientes. Além disso, durante o parto a mãe tem à sua disposição uma equipe de plantão composta por obstetras, neonatologista (pediatra), anestesista e enfermeiras obstetras e equipamento para monitoramento da vitalidade fetal durante o parto e reanimação neonatal.

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